Uma ação em Cacequi encontrou agrotóxicos proibidos e descarte incorreto de embalagens vazias. Fiscais da secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural investigaram uma denúncia de deriva de produtos hormonais, como o 2,4-D, em Cacequi e encontraram frascos do produto contrabandeado, que não tem registro no Brasil. Também encontraram embalagens usadas de agrotóxicos sendo queimadas, o que não é o destino correto para este tipo de resíduo.
A ação partiu de uma denúncia em que um produtor de uva notou sintomas de deriva em sua propriedade de 60 hectares. "Já é o sexto ano que ele relata ter problemas em sua produção devido a deriva de produtos agrotóxicos hormonais. As folhas ficam retorcidas e isso impacta depois quando for produzir a uva", conta a fiscal agropecuária Débora Tonon Schreiner.
Durante a visita, em que foram confirmados os sintomas de deriva no parreiral do produtor, os fiscais foram informados sobre um local próximo onde havia descarte inadequado de embalagens vazias de agrotóxicos. Lá, encontraram envelopes vazios de Agrimet 60 WP, herbicida que não possui registro no Ministério da Agricultura, e sacos plásticos de Roundup WG queimados. "A fiscalização tem atuado bastante na questão das derivas, principalmente quem está aplicando o produto. E esta é uma situação bastante grave, um flagrante de crime ambiental que envolve também outras entidades, com órgãos de proteção ao meio ambiente em âmbito estadual e federal, além do Ministério Público", detalha Rafael Lima, chefe da Divisão de Insumos e Serviços Agropecuários da secretaria estadual.
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