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CORONAVÍRUS Notícia da edição impressa de 19 de Outubro de 2020.

Pesquisa relaciona a desigualdade econômica com a Covid-19

Estudo mostrou que em regiões cuja diferença é maior, a probabilidade de contrair a doença é elevada

Estudo mostrou que em regiões cuja diferença é maior, a probabilidade de contrair a doença é elevada


/PATRÍCIA COMUNELLO /ESPECIAL/CIDADES
Um estudo liderado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) relacionou os índices de desigualdade econômica ao aumento no risco de adoecimento e morte pela Covid-19. Para a tese, foram acessados os números sobre infecções e óbitos por Covid-19 dos dados oficiais brasileiros. Paralelamente, os pesquisadores coletaram informações sobre o grau de desigualdade econômica de cada estado, disponibilizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Um estudo liderado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) relacionou os índices de desigualdade econômica ao aumento no risco de adoecimento e morte pela Covid-19. Para a tese, foram acessados os números sobre infecções e óbitos por Covid-19 dos dados oficiais brasileiros. Paralelamente, os pesquisadores coletaram informações sobre o grau de desigualdade econômica de cada estado, disponibilizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Por fim, os pesquisadores compararam essas taxas para observar se havia diferença no risco de infecção e morte pelo vírus em função do tamanho da desigualdade econômica do estado onde a pessoa vive. "Em estados com maior desigualdade econômica, as taxas de infecção e morte por Covid-19 foram maiores em todas as 12 datas incluídas, uma associação que se tornou cada vez mais forte com o tempo. Além disso, e o mais surpreendente, pudemos identificar que, apesar de haver agravamento da pandemia em todos os estados brasileiros no período avaliado, essa evolução foi mais acentuada/acelerada exatamente nesses estados mais desiguais", ressalta o pesquisador Lauro Demenech.
Os efeitos foram observados através de modelagens estatísticas temporais e espaciais, e se mantiveram mesmo quando levados em consideração aspectos como a densidade demográfica de um estado. O Rio Grande do Sul, por exemplo, é um dos estados brasileiros com menor desigualdade econômica, e, durante o período avaliado, apresentou alguns dos melhores índices no manejo da pandemia.
O estudo indica que todas as pessoas que vivem em regiões mais desiguais estão sob maior risco de infecção e morte pela Covid-19. "Apesar de outros estudos já terem identificado que pessoas em maior desvantagem socioeconômica têm maior risco de adoecer e morrer pelo novo coronavírus, o que argumentamos no artigo é que a desigualdade econômica exerce um efeito como se fosse a poluição do ar. Todos pagam uma 'taxa de saúde' por viver em uma sociedade poluída, assim como todos pagam uma 'taxa' por viver em uma sociedade desigual", afirma Lauro.
 
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