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AGRONEGÓCIO Notícia da edição impressa de 16 de Outubro de 2020.

União de esforços tenta retomar a produção de kiwi em Farroupilha

A apresentação de avanços de uma pesquisa, que permite projetar uma recuperação da cultura do kiwizeiro na região da serra gaúcha, fez parte doa Dia da Kiwicultura, realizado esta semana, na comunidade São Luiz, em Farroupilha. A "seca-do-kiwizeiro", doença que apareceu há cerca de 10 anos na região e provocou a morte das plantas, principalmente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, causou prejuízos aos produtores e obrigou instituições de ensino, pesquisa e extensão e empresas privadas a seu unirem em um projeto de pesquisa para encontrar soluções.

A apresentação de avanços de uma pesquisa, que permite projetar uma recuperação da cultura do kiwizeiro na região da serra gaúcha, fez parte doa Dia da Kiwicultura, realizado esta semana, na comunidade São Luiz, em Farroupilha. A "seca-do-kiwizeiro", doença que apareceu há cerca de 10 anos na região e provocou a morte das plantas, principalmente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, causou prejuízos aos produtores e obrigou instituições de ensino, pesquisa e extensão e empresas privadas a seu unirem em um projeto de pesquisa para encontrar soluções.

 A doença, que só atacou o kiwizeiro no Brasil, poderia levar ao abandono total do cultivo da frutífera.  Conforme o presidente da Emater/RS, Geraldo Sandri, no auge da cultura, em 2010, o município de Farroupilha tinha 130 hectares cultivados por 70 produtores e uma produção de 2.350 toneladas. Hoje, 45 produtores cultivam uma área de 60 hectares, com uma produção de apenas 450 toneladas em 2020.

No entanto, o kiwi tem um potencial muito grande de mercado e consumo, já que 90% da fruta consumida no Brasil é importada. Além de ser interessante na diversificação da propriedade, tanto para pequenos como para grandes produtores, a experiência que a região tem na viticultura tem um manejo parecido, e pelo ganho econômico que proporciona.

 Diante disso, resultados do projeto desenvolvido em conjunto pelas entidades e coordenado pela Embrapa, apresentados pelo professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Paulo Vitor Dutra de Souza, apontam que a recuperação é possível a partir da possibilidade de ter mudas de qualidade, livres da doença.

De acordo com o professor, um trabalho de melhoramento desenvolvido pela Universidade Federal de Viçosa (MG) já tem alguns genótipos tidos como tolerantes ou resistentes e que, inclusive, estão sendo testados em Farroupilha. "Esse genótipo precisa ser multiplicado por maneira vegetativa, ou seja, por estaca, então um dos trabalhos nosso foi melhorar o protocolo para produzir muda de estaca enraizada", explicou Souza.

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