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HISTÓRIA Notícia da edição impressa de 13 de Outubro de 2020.

Fóssil de animal de 225 milhões de anos é achado em Agudo

Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e do Museu Argentino de Ciências Naturais publicaram estudo em que apresenta uma nova espécie de cinodonte, um tipo de mamífero. O animal viveu há cerca de 225 milhões de anos, durante o Período Triássico, onde hoje é a Quarta Colônia, na região central do Rio Grande do Sul.

Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e do Museu Argentino de Ciências Naturais publicaram estudo em que apresenta uma nova espécie de cinodonte, um tipo de mamífero. O animal viveu há cerca de 225 milhões de anos, durante o Período Triássico, onde hoje é a Quarta Colônia, na região central do Rio Grande do Sul.

 O mais novo achado foi descoberto no município de Agudo O animal recebeu o nome de Agudotherium gassenae, formado a partir da combinação das palavras "Agudo", em referência a cidade que foi encontrado, e "therios" relacionado a mamífero. Já "gassenae" faz homenagem à Valserina Maria Bulegon Gassen, por sua contibuição com a universidade.

 O material fóssil é representado pelos dentários direito e esquerdo (principais ossos da mandíbula), com dentes preservados. Esse pequeno cinodonte media aproximadamente 30 centímetros de comprimento e trata-se possivelmente de um indivíduo adulto. Dada sua dentição, provavelmente teria uma dieta carnívora/insetívora, alimentando-se de insetos e de animais menores. No estudo, os pesquisadores usaram microtomografia computadorizada para estudar a morfologia mandibular e dentária do animal.

 O primeiro material fóssil encontrado da espécie foi coletado por paleontólogos da universidade no início de 2017. Para a surpresa da equipe de pesquisadores, em julho de 2019, no mesmo local onde foi coletado esse primeiro espécime, um outro tipo de fóssil foi descoberto. Os pesquisadores não podem afirmar se ambos representam o mesmo indivíduo, uma vez que os espécimes não foram coletados juntos e o intervalo de tempo entre a coleta de cada material é considerável. Contudo, ambos apresentam o mesmo tamanho e estágio ontogenético.

 A descoberta faz parte da tese de doutorado da paleontólog. Segundo ela, esses animais viviam em tocas e tinham hábitos noturnos, sendo possivelmente presas de predadores maiores, como os dinossauros.

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