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MEIO AMBIENTE Notícia da edição impressa de 09 de Outubro de 2020.

Reserva ajuda na preservação de espécies em Passo Fundo

Espaço, que tem mais de 30 hectares, abrange a floresta ciliar que fica junto ao Arroio Miranda no município

Espaço, que tem mais de 30 hectares, abrange a floresta ciliar que fica junto ao Arroio Miranda no município


/UPF/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Encontrar um ambiente com alimento, abrigo, proteção e ideal para reprodução da espécie se torna cada vez mais difícil em meio a uma natureza, que vem sendo destruída por desmatamento, queimadas, ocupação humana, mudanças climáticas e outros inúmeros fatores. Em Passo Fundo, há um lugar que está contribuindo para mudar este cenário e conservar o habitat natural. A Reserva Particular do Patrimônio Natural da Universidade de Passo Fundo, um espaço com mais de 30 hectares de florestas ciliares ao longo do Arroio Miranda, conserva as riquezas da biodiversidade, entre elas espécies da fauna ameaçadas de extinção.
Encontrar um ambiente com alimento, abrigo, proteção e ideal para reprodução da espécie se torna cada vez mais difícil em meio a uma natureza, que vem sendo destruída por desmatamento, queimadas, ocupação humana, mudanças climáticas e outros inúmeros fatores. Em Passo Fundo, há um lugar que está contribuindo para mudar este cenário e conservar o habitat natural. A Reserva Particular do Patrimônio Natural da Universidade de Passo Fundo, um espaço com mais de 30 hectares de florestas ciliares ao longo do Arroio Miranda, conserva as riquezas da biodiversidade, entre elas espécies da fauna ameaçadas de extinção.
Um trabalho de preservação que iniciou há muito tempo e que virou realidade há quatro anos, com a criação da reserva. "Há alguns anos, foi cessada qualquer atividade de interferência no ambiente. Foi retirado o gado bovino e encerrada a prática agrícola. A área, que abrange principalmente a floresta ciliar junto ao Arroio Miranda, vem sofrendo processo de regeneração natural, deixando a natureza trazer as sementes pelos animais dispersores", revela o integrante do comitê gestor do local, Jaime Martinez.
Esta regeneração da natureza tem um papel fundamental para a fauna. O local passa a oferecer condições adequadas de habitat para os animais. "Esse processo favorece a recriação dos habitats dos animais silvestres, como pequenos esconderijos, abrigos e ambiente de alimentação. Assim, a cadeia ecológica alimentar vai se tornando mais complexa e vão aparecendo cada vez mais espécies", salienta o gestor.
Além da rica vegetação, dos recursos hídricos e das árvores nativas, novas espécies de animais silvestres são descobertas no local. Entre as registradas, algumas são consideradas ameaçadas de extinção, na categoria vulnerável, como é o caso da paca, da cotia e do gato-do-mato-pequeno. O local também abriga outros mamíferos como o veado-catingueiro, o veado-mateiro, a capivara, o coati, o gato-mourisco, o gato-maracajá e a jaguatirica.
Mais de 150 espécies de aves silvestres já foram registradas na área, entre elas o tucano-de-bico-verde, o papagaio-charão, espécies de sabiá e de beija-flor. Além disso, em épocas de cheia do Arroio Miranda, espécies de peixes também são registradas.
O inventário da RPPN abrange mais de 55 espécies de árvores. Além disso, o ambiente da reserva é circundado pelo Arroio Miranda, que abastece cerca de 50% da população passo-fundense. "Esse é um dos principais ganhos da sociedade. O arroio teve suas margens preservadas e as nascentes acabam largando água limpa no arroio e, isso, vai melhorando a qualidade do rio, já que esse é o último local antes da bacia de captação. É uma responsabilidade grande preservarmos e melhorarmos a qualidade da água do arroio", destaca Martinez.
 
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