OLÁ, ASSINE O JC E TENHA ACESSO LIVRE A TODAS AS NOTÍCIAS DO JORNAL.

JÁ SOU ASSINANTE

Entre com seus dados
e boa leitura!

Digite seu E-MAIL e você receberá o passo a passo para refazer sua senha através do e-mail cadastrado:


QUERO ASSINAR!

Cadastre-se e veja todas as
vantagens de assinar o JC!


Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

COMENTAR |
DIREITO DOS ANIMAIS Notícia da edição impressa de 02 de Outubro de 2020.

Estudo traça perfil de animais recolhidos em Novo Hamburgo

Avaliação percebeu que cachorros são mais abandonados pelos donos do que os gatos no município

Avaliação percebeu que cachorros são mais abandonados pelos donos do que os gatos no município


/JONATHAN HECKLER/ARQUIVO/CIDADES
Um estudo traçou um perfil epidemiológico dos cães e gatos recolhidos pelo Centro Municipal de Proteção aos Animais (Cempra), de Novo Hamburgo, no período de 2017 a 2019. O trabalho foi realizado em parceria com os médicos veterinários do Canil Municipal de Novo Hamburgo (Cempra) e realizado por uma aluna da Universidade Feevale.

Um estudo traçou um perfil epidemiológico dos cães e gatos recolhidos pelo Centro Municipal de Proteção aos Animais (Cempra), de Novo Hamburgo, no período de 2017 a 2019. O trabalho foi realizado em parceria com os médicos veterinários do Canil Municipal de Novo Hamburgo (Cempra) e realizado por uma aluna da Universidade Feevale.

O estudo lembra que a população de cães e gatos tem aumentado progressivamente. Em 2018 foram contabilizados 54,2 milhões de cães e 23,9 milhões de gatos no Brasil. "Os benefícios que os pets trazem aos seus tutores são amplamente conhecidos, no entanto, práticas como maus-tratos, abuso e abandono geralmente são reportadas e geram punições", afirma Bruna Scherer, que fez o estudo, acrescentando que nesta semana foi sancionada uma lei que aumenta a pena para quem maltratar cães e gatos. A pena passa a ser de dois a cinco anos de reclusão, multa e proibição da guarda de animais. Antes, o máximo era de três meses a um ano de detenção, mais multa.

Foram registrados 737 pedidos em 2017 e 1.300 em 2018. Em 2019, devido à inserção da estudante no local, foi possível realizar um detalhamento das solicitações. Nesse ano, dos 1.223 pedidos, 36% (445) foram atendidos; os demais não foram considerados, pois em algumas solicitações o animal possuía tutor - foi recolhido por ONG ou por morador local - ou não foi encontrado.

O Cempra recolhe animais não castrados e/ou que apresentam complicações anatômicas, morfológicas, nutricionais e/ou infecciosas. Das 445 solicitações atendidas no ano passado, foram recolhidos 910 animais, já que normalmente mais de um animal é atendido em um único pedido, totalizando 720 cães e 190 gatos.

Nos cães, casos de cegueira, claudicação e desidratação foram reportadas em 9,8% das vezes e atropelamento em 9,3%. A solicitação por castração foi a mais frequente, correspondendo a 70,8% das vezes. Foram observados, também, outras doenças críticas aos animais.

Segundo Bruna, a castração não é suficiente para reduzir as populações de cães e gatos no município. Além disso, questões orçamentárias para atendimento veterinário, viagens e falta de conhecimento e tempo dos tutores levam ao abandono dos animais. "Programas de educação e conscientização da população em prol da saúde pública e bem-estar da população animal e humana podem ser soluções para reverter esse cenário", ressalta.

Comentários CORRIGIR TEXTO
CONTEÚDO PUBLICITÁRIO

Leia também

Desde 1996 o Jornal Cidades dedica-se exclusivamente a evidenciar os destaques dos municípios gaúchos. A economia de cada região é divulgada no jornal, que serve também de espaço para publicação de editais de licitação. Entre em contato conosco e anuncie nessa mídia adequada e dirigida às Prefeituras de todo o RS.

Informações e anúncios - Fone: (51) 3221.8633
E-mail: [email protected]


www.jornalcidades.com.br