Mesmo durante a pandemia, o Serviço de Vigilância em Saúde de São Borja segue monitorando o mosquito aedes aegypti em São Borja. Eventuais casos de dengue são sempre a maior preocupação, mas também existe o risco da transmissão de outras patologias, como febre chikungunya, zika vírus e febre amarela.
As equipes dos agentes de endemia realizam o acompanhamento em mais de 24 mil locais na cidade. Nas residências onde moram pessoas dos grupos de risco em relação à Covid-19, é observado o distanciamento recomendado, como medida protetiva. A solicitação, porém, é que os próprios moradores redobrem os cuidados de vigilância, eliminando todos os depósitos de água parada e demais ambientes que possam virar criadouros de mosquito.
A veterinária Janaína Leivas, uma das coordenadoras técnicas da equipe, ressalta que, como as pessoas estão mais em casa, as ações de controle ficam facilitadas. "A atenção permanente se faz indispensável, lembrando que em regiões próximas, no Rio Grande do Sul e na Argentina, tem sido grande a proliferação do mosquito"
Outro fator para atenção é a chegada da estação primavera-verão, normalmente com elevação de temperatura e períodos de chuva intensa. O Ministério da Saúde prevê que os municípios realizem mais duas edições do Levantamento de Índice Rápido de Aedes (Lira) até o fim do ano. Elas devem ocorrer na segunda quinzena de outubro e segunda quinzena de dezembro. Um primeiro levantamento foi em janeiro, depois cessando as operações devido à pandemia.
Na semana passada, ocorreu mais um carregamento na cidade de pneus em desuso, visando à reciclagem dos materiais. A orientação é que pneus tipo sucata sejam levados ao local de depósito no antigo hospital São Francisco.
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