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PESQUISA Notícia da edição impressa de 30 de Setembro de 2020.

Estudo relaciona prótese dentária e questões socioeconômicas

JOAQUIM CERVEIRA-PRESIDENTE DO CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA

JOAQUIM CERVEIRA-PRESIDENTE DO CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA


MAURO SCHAEFER/ARQUIVO/CIDADES
Um estudo sobre prevalência de próteses dentárias em idosos, também conhecidas como dentadura e ponte móvel, constatou que a escolaridade, a situação conjugal, a aposentadoria e o acesso ao dentista estão associados ao uso de prótese. Esses fatores foram levantados em pesquisa realizada por estudantes do curso de Odontologia e do Programa de Pós-Graduação em Envelhecimento Humano  da Universidade de Passo Fundo (UPF). A iniciativa recebeu Menção Honrosa na 37ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica, realizada de forma virtual, em setembro deste ano.
Um estudo sobre prevalência de próteses dentárias em idosos, também conhecidas como dentadura e ponte móvel, constatou que a escolaridade, a situação conjugal, a aposentadoria e o acesso ao dentista estão associados ao uso de prótese. Esses fatores foram levantados em pesquisa realizada por estudantes do curso de Odontologia e do Programa de Pós-Graduação em Envelhecimento Humano  da Universidade de Passo Fundo (UPF). A iniciativa recebeu Menção Honrosa na 37ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica, realizada de forma virtual, em setembro deste ano.
O trabalho analisou a prevalência do uso e da necessidade de prótese dentária em idosos da cidade de Veranópolis, na serra gaúcha, com a participação de cerca de 280 idosos com 60 anos ou mais. A pesquisa demonstrou que mais de 87% dos idosos eram usuários de prótese, sendo que, 27% dos idosos ainda necessitavam de algum tipo de reabilitação oral.
Além disso, idosos casados, com pouca escolaridade, aposentados e que vivem em área rural têm mais probabilidade de usar uma prótese dentária, conforme a pesquisa. O estudo demonstrou uma menor necessidade de reabilitação oral, quando comparados com estudos realizados em diferentes cidades e/ou regiões do Brasil. "Esses resultados demonstram uma melhor condição de saúde bucal dos idosos de Veranópolis, quando analisadas apenas a questão referente à reposição dos dentes perdidos ao longo da vida", ressalta a autora da pesquisa, Nathália Prigol Rosales. As questões sociodemográficas têm relação direta com saúde bucal, e isso é particularmente importante em países como o Brasil, onde as desigualdades socioeconômicas são mais acentuadas.
As pessoas usam prótese em razão da perda dentária parcial ou total (edentulismo), que causa prejuízo desde a mastigação até a fala. Esses danos podem afetar a autoestima e a qualidade de vida do paciente. A perda dentária ocorre, principalmente, pelo efeito cumulativo de duas principais doenças bucais crônicas: a doença periodontal e a doença cárie.
Conforme especialistas, mesmo com toda a evolução da odontologia, o Brasil apresenta uma das maiores médias de perda dentária e/ou maior prevalência de edentulismo entre os idosos. A autora do trabalho destaca que "infelizmente, perder dentes no Brasil, ainda é tido como algo normal do avanço da idade, tanto que ainda pode ser considerado como o 'país de desdentados'". Além disso, destaca-se o custo para a reabilitação oral, que é elevado e prejudica o acesso da população aos tratamentos odontológicos.
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