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VAREJO Notícia da edição impressa de 23 de Setembro de 2020.

Entidades vetam a criação de camelódromo em Lajeado

Empresários descartaram a criação de um espaço fixo para os ambulantes; nova reunião será feita hoje

Empresários descartaram a criação de um espaço fixo para os ambulantes; nova reunião será feita hoje


/CLARISSA JAEGER/DIVULGAÇÃO/CIDADES
João Dienstmann
A presença de vendedores ambulantes tem criado um debate entre a prefeitura de Lajeado e o Fórum das Entidades, que reúne dirigentes das principais instituições da cidade. Desde o fim do ano passado, um decreto restringiu a atuação deles na área central, fruto das reclamações dos comerciantes do local por conta da competição entre a informalidade e os lojistas. No entanto, uma possível solução para resolver este impasse - a criação de um local fixo, como um camelódromo - foi rejeitada pelas entidades.
A presença de vendedores ambulantes tem criado um debate entre a prefeitura de Lajeado e o Fórum das Entidades, que reúne dirigentes das principais instituições da cidade. Desde o fim do ano passado, um decreto restringiu a atuação deles na área central, fruto das reclamações dos comerciantes do local por conta da competição entre a informalidade e os lojistas. No entanto, uma possível solução para resolver este impasse - a criação de um local fixo, como um camelódromo - foi rejeitada pelas entidades.
Em reunião no início dessas semana, os dirigentes, secretários municipais e o prefeito, Marcelo Caumo, decidiram não levar adiante a criança de um ponto de comércio popular para os ambulantes. A medida serviria para tirá-los das ruas e levá-los a um ambiente semelhante ao Pop Center, de Porto Alegre. A prefeitura de Lajeado, inclusive, entrou em contato com a administração do local para saber mais detalhes sobre a gestão do shopping, porém o empreendimento só seria sustentável se tivesse cerca de 200 lojas, algo classificado como inviável pelo Executivo.
O presidente do Sindilojas Vale do Taquari, Francisco Weimer afirmou que uma das maiores preocupações é quanto à segurança da população e ressaltou que, para a entidade, deslocar os ambulantes para um único local não é a melhor alternativa. Da mesma forma, o vice-presidente de Serviço da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Lajeado, Nilton Colombo, destacou que a CDL não apoia a ideia por não ver a necessidade de um camelódromo, visto que se tratam de produtos disponíveis no mercado, e por considerar que esta seria uma forma de liberar o trabalho à margem da lei.
Para ele, isso causa desconforto e pune os empresários que pagam seus impostos e geram emprego e renda na cidade. "Não são ambulantes, são comerciantes estabelecidos em locais fixos. São sempre os mesmos nos mesmos lugares vendendo as mesmas coisas. Eles poderiam se estabelecer em uma loja, da forma como todos nós fazemos", considerou o dirigente, que ainda questionou os demais. "É esta Lajeado que nós queremos?"
O secretário do Desenvolvimento Econômico, Turismo e Agricultura, André Bücker, explicou que os ambulantes estão trabalhando em conformidade com as leis municipais, pois precisam ter registro como Microempreendedor Individual (MEI), além de recolherem impostos. Uma das questões que preocupa a prefeitura, segundo ele, é a origem das mercadorias. "Queremos trazer igualdade na competição do mercado, ou seja, entre o lojista e o ambulante. Até por isso, surgiu a ideia de um ponto fixo para eles, refutada pelas entidades", afirma.
Uma nova reunião será realizada nesta quarta-feira para colher sugestões em relação ao tema. Inicialmente, foram propostos quatro locais na cidade, todos recusados pelos empresários. A intenção, agora, é formalizar uma ideia em conjunto para resolver a situação.
 
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