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AGRONEGÓCIO Notícia da edição impressa de 18 de Setembro de 2020.

Estudo avalia danos do manejo de agrotóxicos em Anta Gorda

Trabalho comparou efeitos entre produtores rurais que utilizam e os que não utilizam o defensivo agrícola

Trabalho comparou efeitos entre produtores rurais que utilizam e os que não utilizam o defensivo agrícola


/JOÃO MATTOS/ARQUIVO/CIDADES
A utilização de agrotóxicos no meio rural é considerada imprescindível, uma vez que eles fazem com que aumente expressivamente a produção de alimentos. Porém, os defensivos agrícolas podem ter em sua composição moléculas com efeito oxidante, que geram danos oxidativos no organismo. Um trabalho de pesquisa, feito por uma aluna da Univates, analisou os efeitos do contato direto com os agrotóxicos e os danos oxidativos provocados no organismo de trabalhadores rurais.
A utilização de agrotóxicos no meio rural é considerada imprescindível, uma vez que eles fazem com que aumente expressivamente a produção de alimentos. Porém, os defensivos agrícolas podem ter em sua composição moléculas com efeito oxidante, que geram danos oxidativos no organismo. Um trabalho de pesquisa, feito por uma aluna da Univates, analisou os efeitos do contato direto com os agrotóxicos e os danos oxidativos provocados no organismo de trabalhadores rurais.
O trabalho, intitulado "Avaliação dos efeitos da exposição aos agrotóxicos em relação aos danos oxidativos em trabalhadores rurais", analisou 55 pessoas, das quais 27 não têm contato com agrotóxicos e 28 trabalhadores rurais que utilizam defensivos agrícolas. "A pesquisa foi realizada na cidade de Anta Gorda, local onde nasci e cresci. O município possui o setor primário como destaque. Porém, uma questão me deixava intrigada: a forma como os agricultores utilizavam os agrotóxicos e o quão prejudicial poderia estar sendo quando eles são utilizados de forma incorreta. A partir disso resolvi abordar esse assunto", conta Bruna Cussioli, que fez o trabalho.
Ela coletou amostra de sangue dos participantes, a fim de analisar os valores de nitritos e lipoperoxidação no organismo. Além disso, ela ainda desenvolveu um questionário para verificar hábitos de vida e as práticas na agricultura. O estudo apontou que indivíduos expostos aos agrotóxicos apresentam maior número de danos oxidativos em comparação ao grupo não exposto.
Um dos pontos analisados pela estudante refere-se ao consumo de frutas cítricas (que são consideradas antioxidantes). Bruna observou que não foram encontrados resultados estatisticamente significativos em relação ao dano lipídico. Diferente disso, nas dosagens de nitrito, notaram-se resultados positivos, identificando assim que a ingestão diária de frutas cítricas pode ser eficaz na neutralização dos oxidantes.
Outra análise feita pela estudante refere-se ao uso correto de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), que diminui consideravelmente o dano lipídico. Nas dosagens de nitritos, valores maiores foram encontrados quando o trabalhador eventualmente utiliza os equipamentos de proteção. "Eu avalio os resultados encontrados como satisfatórios, pois de acordo com a pesquisa ficou evidente a importância de usar corretamente os EPIs durante as práticas agrícolas. Além disso, observou-se que o consumo de frutas cítricas pode prevenir os danos oxidativos provocados pelas espécies reativas de oxigênio, minimizando os riscos de complicações à saúde", finaliza a estudante.
 
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