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MEIO AMBIENTE Notícia da edição impressa de 16 de Setembro de 2020.

Grupo liderado pela Universidade de Passo Fundo trabalha na recuperação de animais apreendidos pela polícia

O Grupo de Estudos de Animais Silvestres da Universidade de Passo Fundo (Geas) segue desenvolvendo o trabalho de atendimento clínico e cirúrgico de diferentes espécies. Dentre elas, a equipe do Geas atende nove gambás que foram encontrados no município de Esmeralda. Os nove irmãos gambás (5 fêmeas e 4 machos) foram encaminhados à UPF pela mesma patrulha da Brigada Militar que recentemente resgatou os filhotes de puma às margens da BR 285, em Vacaria. A mãe dos gambás foi encontrada sem vida.

O Grupo de Estudos de Animais Silvestres da Universidade de Passo Fundo (Geas) segue desenvolvendo o trabalho de atendimento clínico e cirúrgico de diferentes espécies. Dentre elas, a equipe do Geas atende nove gambás que foram encontrados no município de Esmeralda. Os nove irmãos gambás (5 fêmeas e 4 machos) foram encaminhados à UPF pela mesma patrulha da Brigada Militar que recentemente resgatou os filhotes de puma às margens da BR 285, em Vacaria. A mãe dos gambás foi encontrada sem vida.

Segundo a coordenadora do Geas, professora Michelli de Ataíde, os animais são considerados jovens, possuem dentes, mas ainda mamam. "Além do leite, os integrantes do Geas tem priorizado a dieta natural deles, composta de carnes, ovos, frutas e proteínas vegetal e animal", comenta.

Com o estado de saúde bom e sem necessitar tanto da dependência humana, os animais devem ter alta para reabilitação e vida livre em cerca de duas ou três semanas. "Após a recuperação, eles poderão ser reintroduzidos na natureza, pois são espécies filantrópicas, que acabam vivendo bem em áreas periurbanas, rurais. Eles também são capazes de sobreviver na região urbana, em pequenas tocas e árvores, podendo se aglomerar em construções", relata Michelli.

A presença dos gambás é comum na região de Passo Fundo e no Brasil, tendo apenas algumas diferenciações genéticas entre o que é encontrado no norte gaúcho e em outras regiões brasileiras. Eles só começam a liberar o mal cheiro na puberdade, quando se sentem ameaçados por algum predador ou presença estranha. De acordo com a professora Michelli, os gambás são animais oportunistas e se alimentam de tudo o que encontrarem, não possuindo uma única opção de alimento. "Por isso, eles são bem resistentes as intempéries ambientais. No inverno, por exemplo, com a alimentação mais escassa, eles se alimentam de frutas, sementes, folhas e carnes", conta a docente.

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