A pandemia fez com que os gêneros alimentícios tivessem aumento significativo dos preços no país inteiro. De acordo com o escritório de Venâncio Aires do Procon, que já realiza contato com outros Procons do Estado, a alta é de responsabilidade das distribuidoras de alimentos. Além disso, a variação dos preços dos gêneros alimentícios ocorre pela sazonalidade e pelo clima, que provocam a quebra nas safras, inflacionando alguns produtos.

Um dado apresentado pelo órgão de defesa do consumidor local é a comprovação de aumento de valores em notas fiscais de supermercado com a distribuidora de alimentos, dentro de seis meses, ou seja, desde o início da pandemia. No documento, em março, cinco sacos de arroz de cinco quilos custavam R$ 66,00 aos supermercados. Hoje, os mesmos produtos chegaram ao preço de R$ 119,00, uma elevação de 80,39% durante o período.

Desta forma, o Procon está atento a irregularidades, como abuso de preço por um determinado mercado, já que não é possível o tabelamento uma vez que têm se acesso ao mercado livre. A averiguação de casos, neste sentido, é feita a partir de denúncias, quando então é realizada a fiscalização no estabelecimento.