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ALIMENTAÇÃO Notícia da edição impressa de 28 de Agosto de 2020.

Estudo aponta consumo errado de alimentos

Observando o crescente aumento no consumo de alimentos processados e ultraprocessados e o excesso de peso na população, a nutricionista e coordenadora do Ambulatório de Nutrição da Univates, de Lajeado, Franciele Machado Wermann, escreveu um artigo sobre o assunto. A publicação saiu na Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento no último ano.

Observando o crescente aumento no consumo de alimentos processados e ultraprocessados e o excesso de peso na população, a nutricionista e coordenadora do Ambulatório de Nutrição da Univates, de Lajeado, Franciele Machado Wermann, escreveu um artigo sobre o assunto. A publicação saiu na Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento no último ano.

Para a realização da pesquisa, ela utilizou dados de peso, altura, circunferência abdominal e circunferência do pescoço de 178 pessoas. Para analisar o consumo alimentar, considerou o recordatório das últimas 24 horas de cada indivíduo e calculou a quantidade calórica total e de macronutrientes com o auxílio de um software.

Os resultados da pesquisa apontam que os homens apresentaram consumo significativamente maior de calorias, oriundas de alimentos processados e lipídeos de alimentos ultraprocessados. "No estudo, verifiquei que a maioria dos indivíduos apresentou excesso de peso e risco cardiovascular. O consumo de alimentos processados foi relacionado com a circunferência do pescoço aumentada, e os indivíduos com excesso de peso foram relacionados com maior consumo de lipídeos provenientes dos alimentos processados", explica.

Franciele atribui o alto consumo dos processados e ultraprocessados ao fato de as pessoas terem menos tempo, pois esses produtos oferecem mais praticidade no dia a dia. "Sempre busco incentivar os pacientes a 'descascar mais e desembalar menos', buscar alimentos que venham da terra, que sejam minimamente processados. Deve-se consumir mais frutas, verduras e legumes, deixando os ultraprocessados para consumo mais esporádico, pois realmente não nos fazem bem", explica a nutricionista.

A coordenadora do curso de Nutrição da Univates, professora Fernanda Scherer Adami, orientadora de Franciele na pesquisa, salienta a importância desse estudo. "É fundamental a preocupação com o estado de saúde momentâneo das pessoas. Conhecer o perfil de cada indivíduo auxilia na hora de orientá-lo de forma mais dinâmica, para que possamos reverter esse cenário", aponta.

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