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CORONAVÍRUS Notícia da edição impressa de 28 de Agosto de 2020.

Vale do Rio Pardo mede impacto econômico da pandemia

Dados sobre demissões, queda na renda e questões de higiene serão analisados por lideranças das cidades

Dados sobre demissões, queda na renda e questões de higiene serão analisados por lideranças das cidades


/CISVALE/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Com duas etapas já realizadas e ainda outras duas por serem feitas, a pesquisa que visa mensurar a soroprevalência do novo coronavírus no Vale do Rio Pardo vem também apresentando uma análise detalhada do cenário da pandemia na região. Embora apresente o avanço da Covid-19 a partir dos resultados dos testes rápidos na população, os questionamentos levantados pelos coletadores aos entrevistados também vem permitindo que a equipe técnica verifique uma série de informações relacionadas aos impactos econômicos, sociais e culturais que a doença tem causado.
Com duas etapas já realizadas e ainda outras duas por serem feitas, a pesquisa que visa mensurar a soroprevalência do novo coronavírus no Vale do Rio Pardo vem também apresentando uma análise detalhada do cenário da pandemia na região. Embora apresente o avanço da Covid-19 a partir dos resultados dos testes rápidos na população, os questionamentos levantados pelos coletadores aos entrevistados também vem permitindo que a equipe técnica verifique uma série de informações relacionadas aos impactos econômicos, sociais e culturais que a doença tem causado.
Dentre os itens expostos no questionário que permitem a análise socioeconômica está a perda ou não do emprego pelos entrevistados; se tiveram o contrato suspenso ou redução da carga horária; qual o salário mensal; se utilizam máscara; se conseguiram fazer o distanciamento social; e para quais atividades saem à rua. "A pesquisa está trazendo dados sociais de extrema relevância e que precisam ser explorados, além dos relacionados à saúde, sobretudo sobre o comportamento dos entrevistados para que se possa entender o impacto da pandemia em suas vidas e como isso pode ser trabalhado", destacou Ana Paula Helfer Schneider, doutora em Saúde Coletiva e professora da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), também integrante da equipe técnica da pesquisa.
A segunda etapa, realizada entre os dias entre 15 e 18 de agosto, apontou que 5,3% dos entrevistados relataram que pelo menos um morador de seu domicílio perdeu o emprego devido à pandemia. Outros 18,8% tiveram a suspensão do contrato ou redução da jornada de trabalho, e 65,1% dos entrevistados recebem menos de três salários mínimos.
"Também percebemos que 61,5% dos entrevistados relataram fazer o distanciamento social, com grande vantagem para as mulheres. Apenas 2,8% disseram não utilizar a máscara quando fazem alguma atividade externa e 62% afirmaram sair apenas para as necessidades essenciais. Todo esse detalhamento vai permitir que os municípios possam traçar um plano de recuperação de renda e trabalho para essas pessoas", complementou Ana Paula.
Para a enfermeira e diretora executiva do Cisvale, Lea Vargas, os gestores dos municípios terão acesso a informações técnicas, com o objetivo de criar novas políticas públicas que auxiliem as comunidades nos próximos meses e no pós-pandemia. "O nosso trabalho no enfrentamento da Covid-19 tem sido pautado desde a chegada do vírus em dados científicos, e conhecer a realidade da região é de extrema importância para a tomada de decisões", concluiu Lea.
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