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TRABALHO Notícia da edição impressa de 20 de Agosto de 2020.

Desemprego na pandemia afeta jovens em Caxias do Sul

Setor que mais abriu vagas foi a indústria; apenas a faixa etária até os 17 anos teve números positivos

Setor que mais abriu vagas foi a indústria; apenas a faixa etária até os 17 anos teve números positivos


/MOACIR EVANGELISTA/DIVULGAÇÃO/CIDADES
O Observatório do Trabalho da Universidade de Caxias do Sul (UCS) divulgou um boletim sobre o mercado e as oportunidades para jovens. O estudo busca identificar o cenário do emprego formal para os jovens do município caxiense durante o primeiro semestre de 2020, procurando evidenciar os impactos da pandemia de Covid-19 nesse grupo social. A análise teve como base de dados a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.
O Observatório do Trabalho da Universidade de Caxias do Sul (UCS) divulgou um boletim sobre o mercado e as oportunidades para jovens. O estudo busca identificar o cenário do emprego formal para os jovens do município caxiense durante o primeiro semestre de 2020, procurando evidenciar os impactos da pandemia de Covid-19 nesse grupo social. A análise teve como base de dados a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.
Os dados apurados evidenciam que 2020 apresentava expectativas positivas para o mercado de trabalho, com possível aumento da presença de jovens, seguindo a tendência de crescimento iniciada em 2018. Entretanto, enquanto em 2019 foram criados aproximadamente 4.000 postos de trabalho para a população juvenil no município, a crise gerada pela pandemia afetou a economia caxiense, que fechou 563 postos ocupados por jovens no período de janeiro a junho de 2020. Ainda, em todos os meses analisados, o número de admitidos foi menor que em 2019, principalmente no mês de abril, e os desligamentos foram maiores nos meses de janeiro e também em abril.
Em relação ao saldo acumulado, verificou-se que a faixa etária de até 17 anos foi a única do período a apresentar saldo positivo, resultado de mais admissões que desligamentos. Um dos motivos, segundo o estudo, é que tratam-se de jovens que estão no primeiro emprego ou inserido em programas, como o Jovem Aprendiz, com salários mais baixos. Já os grupos de 18 a 24 anos e de 25 a 29 anos apresentaram desempenho negativo, somando juntos pouco mais de 2.000 postos de trabalho formais encerrados.
O levantamento também traz dados de outras faixas etárias. As faixas com maior impacto nas demissões foram entre 30 e 39 anos, com 2.316 vagas de empregos perdidas, e de 50 a 64 anos, em que 2.092 postos foram desativados.
No âmbito setorial, nos primeiros seis meses de 2020, o setor que mais abriu vagas para pessoas de até 29 anos foi a indústria, com 243 vínculos criados, enquanto o comércio foi o setor que mais fechou postos de trabalho no período, com 486 vagas a menos.
Por fim, o estudo feito pela UCS analisou os números do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda, programa criado pelo governo federal que propõe a redução da jornada de trabalho ou a suspensão do contrato. O levantamento mostrou que um em cada três acordos firmados em Caxias do Sul contemplavam trabalhadores jovens. Parte do programa o benefício constitui um pagamento feito pelo governo federal aos trabalhadores em situações de diminuição da carga de trabalho, e também nos casos de suspensão temporária do contrato, com prévio acordo entre as partes, durante a pandemia de Covid-19.
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