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PECUÁRIA Notícia da edição impressa de 13 de Agosto de 2020.

Caxias do Sul deixará de vacinar 40 mil bovinos contra a aftosa

Estado foi reconhecido com zona livre de vacinação pelo governo federal; medida passa a valer em setembro

Estado foi reconhecido com zona livre de vacinação pelo governo federal; medida passa a valer em setembro


/FERNANDO DIAS/SEAPI/DIVULGAÇÃO/CIDADES
O município de Caxias do Sul deixará de vacinar cerca de 40 mil bovinos contra a febre aftosa. Isso irá ocorrer por conta do reconhecimento do Rio Grande do Sul, feito pelo ministra da Agricultura, Tereza Cristina, como zona livre de vacinação contra a febre aftosa - uma antiga reivindicação do setor pecuário. A mudança passa a vigorar em 1 de setembro e deve trazer uma série de benefícios aos pecuaristas gaúchos.
O município de Caxias do Sul deixará de vacinar cerca de 40 mil bovinos contra a febre aftosa. Isso irá ocorrer por conta do reconhecimento do Rio Grande do Sul, feito pelo ministra da Agricultura, Tereza Cristina, como zona livre de vacinação contra a febre aftosa - uma antiga reivindicação do setor pecuário. A mudança passa a vigorar em 1 de setembro e deve trazer uma série de benefícios aos pecuaristas gaúchos.
O médico veterinário da secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Fernando Vissirini Lahm dos Reis, alerta para três aspectos importantes da nova realidade: sanitário, econômico e comercial. "Na questão sanitária, é preciso destacar o trabalho preventivo da Inspetoria Veterinária, que vem há anos fazendo quase que uma 'mágica' para ter o controle da erradicação da vacina, lutando contra a falta de estrutura", ressaltou.
Há também uma mudança de caráter econômico. Segundo Vissirini, as vacinas deixaram de ser subsidiadas pelo Estado e ultimamente o produtor precisava comprá-las nos estabelecimentos credenciados e fazer a aplicação. "Isto sempre gerava um custo adicional, sem falar no risco de um animal adoecer e precisar ser abatido, gerando transtornos, comoção e perdas econômicas", observa, lembrando o caso do município de Joia, onde ocorreu um surto em 2000 resultando em cerca de 11 mil animais sacrificados.
O principal objetivo de todo esforço está nos avanços de ordem comercial. "Vai abrir o mercado interno e, principalmente, o mercado mundial em cerca de 70%, pois cessam restrições que a vacina gerava às exportações", afirma. No entanto, o médico veterinário, técnico com mais de 40 anos de experiência, faz um alerta; para ele, é necessário o compromisso das partes envolvidas. "Município, Estado e União precisam se responsabilizar juntamente com o produtor rural de forma contínua, promovendo ações educativas com foco na informação. O pecuarista, os profissionais da área e o consumidor têm que estar continuamente informados sobre o porquê da zona livre de vacinação contra aftosa ser tão importante. É toda uma cadeia envolvida", frisa.
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