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CORONAVÍRUS Notícia da edição impressa de 11 de Agosto de 2020.

Tratamento com plasma para a Covid-19 será usado em hospital de Bento

Uso será feito em pacientes com quadro grave da doença; doações serão coletadas em Caxias do Sul

Uso será feito em pacientes com quadro grave da doença; doações serão coletadas em Caxias do Sul


/ALEXANDRE BRUSA/DIVULGAÇÃO/CIDADES
O Hospital Tacchini, de Bento Gonçalves, iniciou a utilização de plasma convalescente para tratamento de pacientes graves com diagnóstico de COVID-19. O recurso, que já foi utilizado no tratamento de outras síndromes gripais, ainda é experimental no combate ao coronavírus.
O Hospital Tacchini, de Bento Gonçalves, iniciou a utilização de plasma convalescente para tratamento de pacientes graves com diagnóstico de COVID-19. O recurso, que já foi utilizado no tratamento de outras síndromes gripais, ainda é experimental no combate ao coronavírus.
O tratamento com plasma convalescente consiste em aplicar o que se chama da parte líquida do sangue de pessoas que já se curaram da Covid-19 em pacientes que ainda estão lutando contra ele. O plasma é a parte do fluido sanguíneo onde estão localizadas diversas proteínas, entre as quais estão os anticorpos, responsáveis diretos pelo combate às mais variadas doenças.
Aprovado pelo órgão governamental americano que regula os medicamentos, a técnica passou a ser utilizada nos Estados Unidos de forma promissora e, além do Tacchini, outros hospitais brasileiros também passaram a realizar o tratamento recentemente. No Rio Grande do Sul, cidades como Caxias do Sul e Porto Alegre já utilizam o plasma de forma experimental em pacientes graves da doença.
Na instituição bento-gonçalvense, o plasma será utilizado como terapia compassiva, ou seja, ele terá como princípio a disponibilização a pacientes confirmados de Covid-19 com quadros considerados graves, que ameacem a vida, e cujas alternativas de terapias com produtos registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária no país já foram esgotadas. "O uso de plasma convalescente de pacientes que já tiveram a doença e se recuperaram é uma pratica segura que esta sendo testada em vários centros. No Tacchini, o seu uso está sendo iniciado na UTI em pacientes graves, com consentimento informado do paciente ou responsável. Esperamos em breve termos nossa experiência e torcermos para que beneficie estes pacientes", descreve o  Rogério Tregnago, coordenador médico da Unidade de Terapia Intesiva (UTI) Adulto do hospital.
Os doadores devem ser homens entre 18 e 60 anos, que já estiveram infecção comprovada pelo novo coronavírus. A confirmação da infecção deve ter sido feita por meio do teste PCR e o doador deve estar recuperado há pelo menos 28 dias, sem apresentar sintomas de Covid-19 ou de qualquer outra doença infecciosa. A triagem dos doadores e a coleta de plasma para pacientes do Hospital Tacchini se dá no Hemocentro de Caxias do Sul (Hemocs). Cada uma das etapas é feita em dias separados. Ou seja, em um dia são realizados os exames e questionários e em outro é efetuada a retirada do plasma convalescente.
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