A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Sapiranga enviou um ofício ao governador, Eduardo Leite, pedindo pela reabertura do comércio na cidade. No ofício, foram apontados argumentos e fundamentos para tentar sensibilizar o Executivo estadual.

 O texto relata que, apesar do decreto estadual prever os serviços de tele entrega e pegue e leve, durante a bandeira vermelha, para as atividades comerciais entendidas como não essenciais, tais medidas não são suficientes para manutenção da atividade econômica na cidade de Sapiranga. A entidade, através do documento, afirma que já se passaram mais de 30 dias do fechamento do comércio varejista em geral, dos restaurantes, dos estabelecimentos de prestação de serviços, e, se não forem tomadas medidas de flexibilização de forma urgente, muitas empresas estarão encerrando as suas atividades nos próximos dias ou semanas.

 A CDL pediu ao governador que autorize o exercício da atividade econômica com a aplicação dos protocolos vigentes, ou seja, respeitando as regras de higiene e sanitárias, bem como do distanciamento social. Por ter previsão de operação com percentuais nas bandeiras laranja e amarela, a entidade diz que, na bandeira vermelha não pode ser determinado o fechamento dos estabelecimentos comerciais, mas deve ser autorizado o exercício da atividade econômica com 25% dos funcionários, seguindo a linha de raciocínio dos percentuais por bandeira.

Outro aspecto destacado pela CDL é o fato dos empregadores estarem cumprindo, desde o início da pandemia, os protocolos e as disposições constantes nos decretos estadual e municipal, no que se refere as medidas de higiene e sanitárias. Uma nova atualização das bandeiras será feita nessa sexta-feira.