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MEIO AMBIENTE Notícia da edição impressa de 29 de Julho de 2020.

Pesquisa quer eliminar poluentes em rios do Vale do Taquari

Objetivo é detectar resíduos fármacos que foram lançados nas bacias e fazer a degradação dos materiais

Objetivo é detectar resíduos fármacos que foram lançados nas bacias e fazer a degradação dos materiais


/UNIVATES/DIVULGAÇÃO/CIDADES
O interesse pela análise de micropoluentes - entre eles os fármacos - na água vem ganhando destaque ao longo dos anos, com o aprimoramento das técnicas de análise e equipamentos sofisticados capazes de detectar e tratar substâncias em concentrações mínimas. Uma pesquisa desenvolvida pelo Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da Universidade do Vale do Taquari (Univates) busca detectar e quantificar resíduos de fármacos do tipo antibióticos presentes na água da região do Vale do Taquari.
O interesse pela análise de micropoluentes - entre eles os fármacos - na água vem ganhando destaque ao longo dos anos, com o aprimoramento das técnicas de análise e equipamentos sofisticados capazes de detectar e tratar substâncias em concentrações mínimas. Uma pesquisa desenvolvida pelo Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da Universidade do Vale do Taquari (Univates) busca detectar e quantificar resíduos de fármacos do tipo antibióticos presentes na água da região do Vale do Taquari.
A pesquisa teve início em 2014, quando a instituição recebeu um aporte financeiro da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para a compra do cromatógrafo a líquido acoplado a um espectrômetro de massas. O equipamento é capaz de quantificar a presença de fármacos em baixas concentrações. "Com ele, podemos quantificar e simular de forma real as amostras coletadas nos rios. Para isso, usamos a extração da água na fase sólida, que é uma técnica para pré-concentrar os resíduos dos fármacos", explica a professora e coordenadora da pesquisa, doutora Lucélia Hoehne.
Com uso de diferentes tratamentos de radiação ultravioleta, os pesquisadores quebraram as moléculas dos fármacos infiltrados na água, degradando esses resíduos. Até agora foi possível degradar resíduos de amoxicilina e cefalexina em âmbito de laboratório.
Após esses testes, são coletadas novas amostras e realizado o teste de toxicidade, que visa a garantir que o tratado na radiação não fique mais tóxico ao ambiente do que as moléculas de fármacos originais. "Esta fase da pesquisa é importante, pois estamos desenvolvendo toda a metodologia em laboratório com todos os padrões, assim, podemos adequar toda a tecnologia e aplicar em uma situação real", salienta a pesquisadora.
Conforme Lucélia, entre os próximos passos da pesquisa está a verificação da presença desses micropoluentes no Rio Taquari. "O próximo passo da nossa pesquisa é aplicar no Rio Taquari os estudos feitos nos laboratórios. Caso seja encontrado algum desses micropoluentes, podemos desenvolver tratamentos avançados para contribuir com estações de tratamentos de água e esgotos, o que garante à nossa comunidade melhor qualidade de nossas águas", finaliza.
 
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