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ALIMENTAÇÃO Notícia da edição impressa de 23 de Julho de 2020.

Hortas comunitárias estão presentes em 55 presídios gaúchos

Produção abastece as casas prisionais, e o excedente é repassado para hospitais, escolas e asilos das cidades

Produção abastece as casas prisionais, e o excedente é repassado para hospitais, escolas e asilos das cidades


/MARCELO G. RIBEIRO/ARQUIVO/CIDADES
Um levantamento da Divisão do Trabalho Prisional da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) constatou a existência de hortas em 55 presídios ou penitenciárias do Rio Grande do Sul. Além de promover o trabalho prisional, o cultivo ajuda instituições. Estima-se que 200 apenados participem de atividades agrícolas.
Um levantamento da Divisão do Trabalho Prisional da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) constatou a existência de hortas em 55 presídios ou penitenciárias do Rio Grande do Sul. Além de promover o trabalho prisional, o cultivo ajuda instituições. Estima-se que 200 apenados participem de atividades agrícolas.
Em algumas regiões, a produção tem sido farta, o suficiente para o excedente ser destinado a hospitais, escolas, asilos e creches. Para atenuar o impacto do frio em algumas hortaliças, presídios contam com estufas na área da horta. O trabalho na terra traz outros benefícios para os presos, como a remição da pena (três dias de trabalho, diminui um da pena), e a garantia e o aprendizado de uma profissão, qualificando-os para oportunidades no mercado de trabalho, após o cumprimento da pena.
No caso do presídio de Santa Rosa, foi implementada a prática da hidroponia, que é uma técnica de cultivo de alimentos que dispensa o uso do solo. As raízes dos vegetais ficam submersas em uma solução nutritiva, projeto possibilitado por recursos da Justiça Federal. No momento, conta com 10 bancadas, tendo a capacidade de produzir 4.580 sementes, que abastecem a alimentação de presos e de cinco entidades filantrópicas.
Já Santa Vitória do Palmar, em extensa área verde da casa prisional, os apenados cultivam sementes de acordo com o clima. Em razão da chuva do início de julho, a produção diminuiu. A horta serve como instrumento de inclusão social: é onde os presos têm oportunidade de trabalhar, aprender uma atividade e ajudar na alimentação dos servidores e deles próprios.
O presídio de São Francisco de Paula inaugurou um sistema para captar água da chuva, para irrigar a horta da casa prisional, por meio de uma parceria com a Vara de Execuções Criminais de Caxias do Sul, que disponibilizou verba para o projeto. Calhas foram instaladas para utilizar o caimento do telhado, e a água da chuva que desce pelos canos passa por uma filtragem, para retirar impurezas. Limpa, é armazenada em reservatório e, assim, preparada para irrigar a produção da horta, que atende necessidades da casa prisional e ainda hospitais, Apae e a casa de passagem do município.
 
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