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SAÚDE Notícia da edição impressa de 03 de Julho de 2020.

Internações em UTIs de Canoas quase dobram em 15 dias

Dos 88 leitos disponíveis nos hospitais, 85% estavam ocupados

Dos 88 leitos disponíveis nos hospitais, 85% estavam ocupados


/PREFEITURA DE CANOAS/DIVULGAÇÃO/CIDADES
O avanço da Covid-19 em Canoas tem gerado preocupação nas lideranças do município. No fim de semana passado, o prefeito Luiz Carlos Busato já havia alertado para a proximidade de colapso do sistema de saúde da cidade e promovido a suspensão das cirurgias eletivas. Os números mostram o avanços nas internações em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O avanço da Covid-19 em Canoas tem gerado preocupação nas lideranças do município. No fim de semana passado, o prefeito Luiz Carlos Busato já havia alertado para a proximidade de colapso do sistema de saúde da cidade e promovido a suspensão das cirurgias eletivas. Os números mostram o avanços nas internações em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Canoas é referência para 156 outros municípios do Rio Grande do Sul, ou seja, recebe pacientes de diversas localidades e a ocupação de leitos é regulada pelo governo estadual. Na quarta-feira, a cidade tinha confirmados 695 casos e 23 óbitos, e dos 88 leitos de UTI, entre públicos e privados, 85% estavam ocupados. Os altos índices acenderam um sinal de alerta, uma vez que há duas semanas, quando os números eram quase metade dos registrados atualmente, mais 10 leitos de UTI foram abertos no Hospital de Pronto Socorro de Canoas.
Mesmo com a expansão, a busca por atendimentos seguiu aumentando e, consequentemente, a necessidade de leitos de alta complexidade também. Os hospitais de campanha triplicaram a média de pacientes acolhidos por dia. "Com todos, tenho a responsabilidade de ser realista e transparente. A previsão de uma situação ainda mais aguda, infelizmente, está se confirmando. A expansão da pandemia é muito grave", disse o prefeito.
Para o chefe do departamento de pneumologia do Hospital Universitário, Roberto Tonietto, o crescimento da doença, embora esperado, precisa ser observado com muita atenção. Ele destaca que a sensação de "aumenta, mas falta" quanto aos leitos é normal em uma pandemia. "No mundo inteiro, mesmo com a abertura de novos leitos e outras ações, houve dificuldades em absorver a demanda", explica.
Segundo o secretário municipal da Saúde, Fernando Ritter, o estresse do sistema de saúde não se resolve apenas com as ações da administração pública. O comprometimento da população, com o distanciamento e o uso de máscara, é determinante. "Temos alertado sobre o relaxamento dos cuidados e sabemos que as pessoas estão cansadas, mas isso está impulsionando a gravidade da situação. Então, é fundamental que a comunidade retome os cuidados de antes" alerta.
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