Os impactos negativos da pandemia para o comércio são, ainda, intangíveis em suas consequências em Bento Gonçalves. O setor foi um dos mais penalizados pelas medidas restritivas e, também, porque seus negócios são diretamente afetados pela retração econômica e diminuição do poder aquisitivo da população.
O comércio representa a segunda maior força da economia de Bento Gonçalves - ou seja, 21% do faturamento do município. Esse percentual significou mais de R$ 1,8 bilhão em movimentação bruto no comércio, conforme dados levantados pela Câmara da Indústria e Comércio de Bento Gonçalves (CIC-BG) e desenvolvida em parceria com a Universidade de Caxias do Sul (UCS), refletindo o desempenho do setor até o primeiro semestre de 2019. Além disso, o comércio emprega 6.879 trabalhadores atualmente no município, de acordo com os dados presentes no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério da Economia, até a atualização mais recente feita em abril de 2020.
Os números ficam ainda mais expressivos se contabilizada a quantidade de empresas ligadas ao comércio, de forma exclusiva, e que unem o varejo à prestação de serviços. Conforme a secretaria de Desenvolvimento Econômico de Bento Gonçalves, no total, 4.527 CNPJs estão em atividade no município, segundo dados atualizados no mês de junho desse ano.
A representatividade desse cenário justifica a adoção de esforços coletivos para fortalecer o comércio local no período de retomada pós pandemia. "Estamos passando por um momento difícil, jamais vivido, e precisamos unir forças a favor de nossa cidade. O comércio é vital para nossa economia, por isso precisamos apoiá-lo", reforça o presidente da entidade, Marcos Carbone.
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