Há pouco mais de um ano, uma terapia alternativa capaz de aliviar dores e ajudar no tratamento de problemas físicos e psíquicos, passou a ser oferecida em algumas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Pelotas: a auriculoterapia. Por isso, o Ministério da Saúde escolheu o município para sediar o curso de Formação em Auriculoterapia. A data de início ainda será confirmada pelo órgão.
Com origem oriental, a auriculoterapia se caracteriza pela estimulação mecânica do pavilhão auricular do paciente com sementes ou objetos em formato de esfera. A prática é utilizada para aliviar dores e até mesmo tratar problemas físicos e psíquicos.
De acordo com a coordenadora do Núcleo de Ensino e Serviço e das Práticas Integrativas Complementares (PICs) da secretaria municipal de Saúde, Aline Geppert, a formação é voltada para profissionais de saúde com ensino superior que tenham vínculo com a rede de Atenção Básica. Serão oferecidas 125 vagas.
O curso, promovido em conjunto pelo governo federal e Universidade de Santa Catarina, será dividido em duas etapas, sendo a primeira com aulas a distância, com carga horária de 75 horas, em cinco módulos sequenciais. Há também uma etapa presencial de 5 horas, que será realizada após período EAD. O início das aulas ainda deve ser confirmado.
A auriculoterapia faz parte do programa de PICs há cerca de três anos. "As práticas foram implantadas como uma forma de absorver a demanda vinda do acolhimento, o de os usuários precisam que de atenção, mas nem sempre com o indicativo de atendimento médico. A primeira terapia oferecida foi o reiki e, desde o ano passado, estamos com a auriculoterapia", conta a coordenadora das PICs.
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