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PESQUISA Notícia da edição impressa de 24 de Junho de 2020.

Estudo mapeia o vírus no esgoto da Região Metropolitana

Das 29 amostras que foram analisadas nos 10 pontos de coleta, cinco deram positivo para o coronavírus

Das 29 amostras que foram analisadas nos 10 pontos de coleta, cinco deram positivo para o coronavírus


/JULIANO TATSCH/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Pesquisadores estão monitorando, através de análise molecular, a ocorrência e a quantificação do novo coronavírus em águas brutas e residuais no Rio Grande do Sul. O objetivo dos estudos, inéditos no Estado, é intensificar a vigilância epidemiológica do vírus em efluentes e mananciais e dar suporte às autoridades de saúde durante o período da pandemia. Isso aumentará a compreensão da dinâmica viral e auxiliará na tomada de decisão das medidas de prevenção, além de fornecer elementos que contribuam para a investigação da hipótese de transmissão fecal-oral ou fecal-respiratória.
Pesquisadores estão monitorando, através de análise molecular, a ocorrência e a quantificação do novo coronavírus em águas brutas e residuais no Rio Grande do Sul. O objetivo dos estudos, inéditos no Estado, é intensificar a vigilância epidemiológica do vírus em efluentes e mananciais e dar suporte às autoridades de saúde durante o período da pandemia. Isso aumentará a compreensão da dinâmica viral e auxiliará na tomada de decisão das medidas de prevenção, além de fornecer elementos que contribuam para a investigação da hipótese de transmissão fecal-oral ou fecal-respiratória.
O projeto, desenvolvido a partir de um convênio firmado entre a Universidade Feevale e o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), teve início em Porto Alegre e na Região Metropolitana, mas a previsão é reproduzir os estudos em outros pontos do Estado. As amostras analisadas no ambiente são do ponto de captação de água bruta, corpo hídrico altamente impactado por esgoto doméstico, afluente e efluente de esgoto sanitário e efluente hospitalar. As coletas são realizadas pelos órgãos municipais e estaduais envolvidos na pesquisa e os testes ocorrem no Laboratório de Microbiologia Molecular, em Novo Hamburgo.
A pesquisa teve início em 11 de maio e, na semana passada, ocorreu a terceira rodada de análises moleculares para detecção do coronavírus em amostras de águas residuais e superficiais coletadas em Porto Alegre. Nesta semana, está prevista a coleta em Novo Hamburgo. Até o momento, foram analisadas 29 amostras coletadas em 10 pontos de coleta, distribuídos em duas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE), duas Estações de Bombeamento de Esgoto (EBE), um manancial altamente impactado e quatro hospitais. Também foram incluídas duas amostras coletadas em uma Estação de Tratamento de Água (ETA). Dessas 29 amostras analisadas, cinco apresentaram resultados positivos (17%). As amostras positivas foram coletadas nas EBE, ETE e em um hospital.
A pesquisadora Caroline Rigotto lembra que esses resultados são preliminares, mas destaca que, quando comparados os dados entre as três primeiras semanas de coleta, é possível observar um aumento do percentual de amostras positivas. "Importante ressaltar que, em 11 de maio, Porto Alegre contava com 644 casos de Covid-19 e, em 3 de junho, com 1.367. Nesse sentido, é possível inferir que a presença do vírus no esgoto sanitário apresentou comportamento de crescimento, acompanhando a epidemia na região", salienta.
No ponto de monitoramento da Estação de Bombeamento de Esgoto (EBE) Baronesa do Gravataí, houve a presença do vírus em 100% das amostras de esgoto bruto nas duas coletas realizadas. Já a maior porcentagem de amostras positivas ocorreu nos pontos de monitoramento na Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) São João/Navegantes, que corresponde à segunda unidade de esgotos de Porto Alegre em termos de capacidade de tratamento. Nas amostras analisadas em pontos de monitoramento dos efluentes de estabelecimentos hospitalares, por sua vez, verificou-se um resultado positivo na terceira semana de coleta.
Segundo Caroline Rigotto, professora do mestrado em Virologia da Feevale e coordenadora do projeto, ao lado de Aline Campos, chefe da Divisão Vigilância Ambiental em Saúde do CEVS, a ideia é estender o monitoramento por 10 meses, permitindo acompanhar a ocorrência e a distribuição do vírus ao longo da pandemia e das diferentes sazonalidades. "São esperados desdobramentos em estudos genômicos e de modelagem matemática ambiental para diagnóstico coletivo", afirma Caroline.
 
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