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PESQUISA Notícia da edição impressa de 23 de Junho de 2020.

UFSM terá estudo inédito no mundo voltado aos animais

Empresa forneceu uma câmara hiperbárica, que é utilizada para terapia com oxigênio puro em alta pressão

Empresa forneceu uma câmara hiperbárica, que é utilizada para terapia com oxigênio puro em alta pressão


/GUILHERME CASSANEGO/DIVULGAÇÃO/CIDADES
O Hospital Veterinário da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) passou a contar com a primeira câmara hiperbárica para tratamento de animais instalada na região sul do Brasil. O equipamento foi cedido pela HVM Brasil, única distribuidora e operadora dessa máquina específica para uso veterinário no mundo. Com o uso do equipamento, e credenciamento da Associação Hiperbárica Veterinária (VHA), Santa Maria terá o primeiro centro de pesquisa em terapia hiperbárica do mundo.
O Hospital Veterinário da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) passou a contar com a primeira câmara hiperbárica para tratamento de animais instalada na região sul do Brasil. O equipamento foi cedido pela HVM Brasil, única distribuidora e operadora dessa máquina específica para uso veterinário no mundo. Com o uso do equipamento, e credenciamento da Associação Hiperbárica Veterinária (VHA), Santa Maria terá o primeiro centro de pesquisa em terapia hiperbárica do mundo.
O executivo da HVM Brasil, Jean Robert Malek, destaca que a terapia hiperbárica possui diversos usos em medicina veterinária, dentre eles tratamento de lesões, doenças e preparação pré-cirúrgica dos animais, aumentando a chance de sobrevivência à operação. A câmara hiperbárica é utilizada para terapia com oxigênio puro em alta pressão.
Para efeito de comparação, o ar que respiramos normalmente, ao nível do mar, conta com 21% de oxigênio. A câmara, no entanto, permite que o paciente respire ar com 100% de oxigênio, o que pode trazer vantagens no tratamento. O professor da universidade, Daniel Curvello, destaca que o tratamento da terapia hiperbárica trará benefícios tanto na visibilidade das pesquisas, quanto na possibilidade de tratamento dos animais, além de todo o aprendizado pelos alunos. Ele explica que a utilização desse tipo de equipamento começou na Marinha, quando mergulhadores voltavam para a superfície, e formam bolhas de ar dentro da corrente sanguínea. "A alta pressão de oxigênio comprimia essas bolhas, e elas eram eliminadas. Essa câmera permite tratar o paciente, no nosso caso os pequeno animais, com oxigênio em alto pressão", explica. 
O serviço será oferecido após adaptações na sala onde a máquina foi instalada. O tratamento será utilizado apenas com indicações médicas, após todo o processo de consultas, exames e análise de cada caso. "É um novo serviço que estamos criando na universidade. O atendimento dos pacientes será via hospital, e os médicos veterinários encaminharão aqueles casos que eles acreditam que tenham indicação. Essa parceria com a HVM é excelente e vai nos permitir utilizar esse equipamento para ensino, pesquisa e extensão, tal como é o tripé da universidade", destaca o professor Maurício Veloso.
O contrato de parceria prevê o uso do equipamento durante 60 meses, contados a partir da sua instalação, e pode ser renovado. Em contrapartida, a UFSM vai trabalhar no desenvolvimento de pesquisas na área da medicina veterinária, e aplicabilidade da terapia hiperbárica. "Estamos confiantes que este centro de pesquisa vai produzir grandes resultados e contribuirá para o desenvolvimento da oxigenoterapia hiperbárica na medicina veterinária", enfatiza o executivo da HVM.
 
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