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CORONAVÍRUS Notícia da edição impressa de 17 de Junho de 2020.

Profissionais de saúde de Pelotas falam da rotina durante a pandemia

Equipe da Vigilância Epidemiológica da prefeitura atua na coleta de exames nas residências dos infectados

Equipe da Vigilância Epidemiológica da prefeitura atua na coleta de exames nas residências dos infectados


/MICHEL CORVELLO/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Ficar em casa durante a pandemia é um dos hábitos que mais contribuem com a preservação da vida ao evitar a propagação do vírus na população. Para atender as pessoas que apresentam sintomas e se enquadram no quadro de grupos protocolado para testagem, a Vigilância Epidemiológica (Vigep) de Pelotas tem atuado com profissionais da saúde para realizar coleta a domicílio.
Ficar em casa durante a pandemia é um dos hábitos que mais contribuem com a preservação da vida ao evitar a propagação do vírus na população. Para atender as pessoas que apresentam sintomas e se enquadram no quadro de grupos protocolado para testagem, a Vigilância Epidemiológica (Vigep) de Pelotas tem atuado com profissionais da saúde para realizar coleta a domicílio.
Seguindo todos protocolos de segurança, a preparação para um dia de coleta começa logo no início da manhã, quando as técnicas em enfermagem e as enfermeiras que realizam a atividade se paramentam com macacão, avental, luvas, pro-pé, touca, máscara de proteção N95, face shield e óculos. Em duas vans, as equipes se dividem para atender às comunidades de diferentes bairros pelotenses.
Segundo a enfermeira Natália Vargas, o paciente suspeito é notificado pelo seu médico ou pela unidade de saúde que o atendeu e, posteriormente, analisado pela Vigep. "Vemos se ele se encontra dentro dos nossos protocolos de coletas, contatamos a pessoa para preencher dados e pegar mais informações, além de avisar o dia previsto para a visita", explica uma das profissionais responsáveis pela coleta, bem como pela organização do fluxo das equipes.
Natália lembra que estava de férias no início da pandemia em Pelotas, no mês de março, e precisou retornar antes. Ela diz que a doença é um desafio diário e cobra muito aprendizado. "Temos os protocolos e as notas informativas que saem frequentemente, tendo que estudar e entender para saber orientar os profissionais de todo município, através de um celular destinado apenas para essa função, todos os dias, durante 24 horas", conta. 
Ela relata que, por conta do trabalho, precisou adotar um distanciamento ainda mais rigoroso. "Eu me afastei da família. Moro sozinha e não vou visitar meus pais e meu irmão, eles também não vão lá em casa. A preocupação maior não é nem comigo mesma, mas é eu transmitir isso para as pessoas. Acredito que seja uma preocupação geral dos profissionais de saúde", afirma a enfermeira. "Acredito que os pacientes nos acolham bem porque sabem que estamos preocupados em cuidá-los e com a sua situação. Vamos preparados para entrar em um ambiente que é potencialmente contaminado; às vezes, as pessoas se assustam, porque chegamos com aquele monte de roupas, mas, na dúvida, precisamos entrar naquele local assim, não podemos arriscar", ressalta.
Outra enfermeira que atua nas coletas de exames a domicílio, Bruna Berny, conta que sua maior dificuldade é em relação à proteção do filho, de dois anos. "O cuidado é redobrado ao ter contato, e não tenho como me afastar dele, trabalho pela manhã e em uma Ubai (Unidade Básica de Atendimento Imediato) no turno da tarde, então é uma rotina de chegar, tirar a roupa que estava, colocar outra para ir até o banheiro, tomar banho e depois pegar meu filho", relata. Ela frisa que o desconhecido da situação motiva atender aqueles que a procuram atrás de informações e orientação. "As pessoas estão preocupadas, e conversar com elas é muito importante, principalmente na coleta", acredita.
As coletoras atuam com pacientes que estão entre seu terceiro e sétimo dia de sintomas gripais e realizam, em média, 15 coletas por dia. Esses exames são encaminhados para o Laboratório Central do Estado do Rio Grande do Sul (Lacen-RS), onde são analisados, e o resultado da amostra é enviado de volta para a Vigilância, a qual comunica o paciente e o profissional ou unidade de saúde que notificou a suspeita.
 
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