O fomento, a qualificação e a inovação de empresas já estabelecidas em Venâncio Aires, assim como a atração de novos investimentos, estão em pauta no Plano de Recuperação da Economia Pós-Pandemia. Novas perspectivas e a potencialização da indústria para o futuro a curto, médio e longo prazos estiveram em discussão em reunião setorial, com representantes de entidades de fomento ao trabalho que atuam na cidade e de universidades.

Para potencializar e fomentar a cadeia produtiva já consolidada, como o setor fumageiro, assim como as cadeias incipientes - refrigeração, confecções e proteína animal, que, atualmente, representa 10,75% da economia -, o plano traz diversas ações. Algumas delas preveem a concessão de incentivos, favorecer o apoio financeiro e de oferta de microcrédito ao empreendedor local; incentivar e fortalecer o associativismo e o cooperativismo; assegurar a competitividade do empreendedor local; facilitar a participação de empreendedores em feiras, congressos e missões empresariais, entre outras questões.

"Os setores público e privado precisam se reinventar. É uma nova realidade. Mas temos que destacar o enorme potencial do nosso setor industrial, que, mesmo apesar da crise, está em constante desenvolvimento. É o caso do tabaco, que nos eleva no grupo dos 10 maiores exportadores do RS. O polo de proteína no município tem crescido de 20% a 50%, além de outros, como calçados, metalmecânico, entre outros setores. Hoje, fazemos parte da elite dos produtores no Estado", destaca o prefeito Giovane Wickert. Atualmente, o setor industrial é o que mais gera mão de obra formal - são 14 mil carteiras assinadas no município e mais de 2,5 mil microempreendedores individuais (MEI).

Visando à atração de novas empresas no município, o foco se volta àquelas ligadas à cadeia industrial já consolidada. Para atrair esses novos investidores, serão reforçadas ações que já foram implementadas no município, como a criação do Fundo de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação (Fundeti), a concessões de incentivos e a desburocratização do atendimento à atividade empreendedora. Está no radar a licitação da primeira fase de estruturação do novo Distrito Industrial e a criação do primeiro berçário industrial, com capacidade para receber 30 novas empresas na cidade.