A Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Asmurc) emitiu uma nota em que demonstrou sua frustração com a Portaria 1.280 do Ministério da Saúde. O texto, que habilitou leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para diversas cidades do Rio Grande do Sul não contemplou o Hospital de Caridade São Jerônimo (HCSJ), apesar dos inúmeros apelos das comunidades.
O hospital é referência para nove municípios da região, que já tem 32 casos confirmados do novo coronavírus. No entanto, a instituição não possui leitos de UTI ou respiradores - estruturas fundamentais para atender casos graves da doença. No começo de maio, a Asmurc encaminhou ofício ao governo do Estado pedindo apoio para o HCSJ. São necessários R$ 4,2 milhões para a instalação de 10 leitos de UTI e 40 de isolamento. "Infelizmente, a região foi novamente esquecida. Neste momento de calamidade pública, é lamentável que mais de 150 mil gaúchos sigam vivendo com essa incerteza", destaca a nota, assinada pelo presidente da entidade, Miguel Almeida, prefeito de Minas do Leão.
Diante da ausência do hospital na portaria, a Associação pede que o Executivo reforce o pedido da Região Carbonífera, que tem apresentado propostas para viabilizar o investimento. "Tivemos boa receptividade do Executivo ao nosso pleito, bem como da Assembleia Legislativa, o que gerou a expectativa de sermos contemplados", relata Miguel. "Sugerimos a utilização dos recursos previstos pelo Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus, além da negociação da dívida da saúde. Estamos dispostos a ajudar, mas não podemos fazer tudo sozinhos", pontua o prefeito de Minas do Leão
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