A entrega de cestas básicas é um benefício para as pessoas em vulnerabilidade social em Santo Ângelo. Entretanto, diante do quadro de pandemia da Covid-19, fez-se necessária a ampliação da iniciativa com o objetivo de amparar cidadãos que tiveram que interromper o trabalho, especialmente autônomos e informais que passam por dificuldades para fornecer a alimentação para as suas famílias. O número de donativos quase dobrou e já alcança mais de 1,2 mil cestas por mês. Somente na semana passada foram 380 pessoas beneficiadas.
Além do Banco de Alimentos, também estão sendo recebidas doações feitas por empresas, por organizações da sociedade civil, aliado aos repasses alcançados pela Central do Bem. A primeira-dama Juliana Barbosa destaca que o projeto recebe muitas doações de alimentos e está repassando para a secretaria de Assistência Social como forma de centralizar e organizar a distribuição, atingindo a parcela da população que atingida pela pandemia e depende do aporte de alimentos.
O secretário municipal de Assistência Social, Carlos Gromoski, comenta que são três tipos de kits com complementos alimentares fornecidos para a população. Eles variam de acordo com o número de pessoas na família. "Esse é um aporte nutricional, um complemento alimentar que atende as necessidades de cada família. Por exemplo, se a família tem criança menor de três anos, também recebe o leite em pó", explica. Ele acrescenta que a exceção ocorre com as cestas que estão sendo doadas por empresas dentro do combate à pandemia. "Nesse caso, são selecionadas famílias que se enquadram na necessidade e as doações são repassadas integralmente".
Os beneficiados são cadastrados nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) dos bairros Sepé e Centro Social Urbano do Bairro Pippi. Os cadastrados passam por análise de assistente social e retiram mensalmente os alimentos de acordo com suas necessidades. Gromoski salienta que com a pandemia, o benefício passou a ser estendido para mais pessoas que estão temporariamente sem renda.
Também estão sendo beneficiados com a distribuição de alimentos os moradores das duas aldeias guarani de Santo Ângelo. De acordo com o secretário, são 14 famílias da aldeia localizada no distrito Buriti e outras cinco da Linha Paraíso que estão sendo auxiliadas.