A prefeitura de Santo Ângelo promoveu uma reunião com proprietários de restaurantes a respeito das determinações do novo decreto publicado pelo governo do Estado, que atingem o setor. O ponto principal é quanto à proibição do serviço de self-service, definido popularmente como buffet. Na reunião, foi definida uma alternativa para os estabelecimentos continuarem a atender.
Os restaurantes podem atender dentro de 50% da capacidade estabelecida no alvará, e a alternativa encontrada é disponibilizar um funcionário para servir aqueles alimentos que o cliente escolher, com distanciamento de dois metros. Assim não haverá aglomeração nem clientes tocando os mesmos talheres para se servir. Os estabelecimentos também seguirão todas as orientações de higienização constantes nos protocolos de combate ao coronavírus, como uso obrigatório de máscaras e disponibilização de álcool em gel.
O que deve ser evitado, pelo acordado, é o chamado self-service, quando a pessoa se serve diretamente no buffet e que, com a circulação de várias pessoas ao mesmo tempo, usando os mesmos talheres para se servir, pode aumentar a possibilidade de contaminação. A equipe de fiscalização colocou-se à disposição para orientar os empresários quanto à montagem dos novos sistemas de atendimento.
Os empresários se manifestaram, relatando os problemas e sugerindo alternativas para o atendimento. Barbosa afirmou que Santo Ângelo encontra-se na bandeira laranja; entretanto, se fossem levados em consideração apenas os números do município, a classificação seria amarela. "A questão regional tem influência e modifica a nossa situação. Temos que encontrar alternativas para que todos os setores possam seguir trabalhando", afirmou.
O presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Santo Ângelo, Geovani Gisler, expôs a situação do setor, relatando as dificuldades encontradas no período de pandemia. De acordo com ele, o setor cresceu muito n na cidade. "Entretanto, neste período, a queda de movimento é de 70%, e mais de uma centena de empregos já foram perdidos. A tele-entrega ameniza, mas não compensa a queda de movimento", explicou.