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TRABALHO Notícia da edição impressa de 08 de Maio de 2020.

Setor calçadista de Parobé já demitiu 1,1 mil funcionários

Sindicato afirma que, se forem considerados os contratos temporários, número pode chegar a 2 mil

Sindicato afirma que, se forem considerados os contratos temporários, número pode chegar a 2 mil


/FREDY VIEIRA/arquivo/cidades
A situação é complicada para milhares de pessoas que atuam na principal fonte econômica de Parobé, o ramo calçadista. Conforme dados preliminares entregues pela entidade que representa os trabalhadores da indústria do calçado, mais de 1,1 mil pessoas já foram demitidas das empresas do município desde o início da pandemia.
A situação é complicada para milhares de pessoas que atuam na principal fonte econômica de Parobé, o ramo calçadista. Conforme dados preliminares entregues pela entidade que representa os trabalhadores da indústria do calçado, mais de 1,1 mil pessoas já foram demitidas das empresas do município desde o início da pandemia.
No entanto, esse cálculo não inclui aqueles que mantinham contratos temporários nas fábricas. Por isso, representantes do setor estimam que o número pode chegar a quase 2 mil pessoas. "Há uma grande preocupação das empresas em não desligar nenhum funcionário, mas estamos acompanhando a chegada de um cenário muito delicado de demissões. Estamos trabalhando quase que 24 horas para atender essas pessoas", comentou o presidente do Sindicato dos Sapateiros, João Pires.
Com esses números, o município deve sofrer um forte impacto negativo na economia e também na oferta de ações ligadas à assistência social. "Estamos muito preocupados com as consequências dessa situação e de que forma o poder público poderá atender à demanda de pessoas que vão precisar de auxílio", explicou o vereador que preside a comissão, Gilberto Gomes.
Uma das grandes preocupações é o fechamento das empresas terceirizadas, que representa uma parcela significativa na geração de empregos do município. "Nós aqui estamos falando de empresários que também precisam de ajuda, que necessitam de amparo e orientação para que não fechem suas portas", destacou o vereador Dari da Silva, que participou de uma reunião com representantes do setor. 
Mesmo com a redução da produção de calçados, empresários buscam de todas as formas manter a equipe de trabalho. É o caso da fábrica João Atelier de Calçados, que diminui em 50% o número de funcionários. "Estamos sentindo diariamente as dificuldades, mas otimistas de que isso vai passar, mesmo que demore", afirma a empresária Elisângela Rosa dos Santos.
Além dos trabalhadores da indústria calçadista, os parlamentares também ouviram o representante dos comerciários. "Pela nossa estimativa, cerca de 30 funcionários do comércio foram demitidos. Ainda é uma parcela pequena, mas a expectativa é de que infelizmente esse número venha a aumentar nas próximas semanas", salientou o representante da categoria. Nesta semana, a comissão dá continuidade ao recolhimento de dados para o mapeamento da crise causada pela pandemia do novo coronavírus e qual o impacto que as perdas terão no cofre do município.
 
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