Porto Alegre, domingo, 06 de dezembro de 2020.

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MEIO AMBIENTE

Not�cia da edi��o impressa de 29/04/2020. Alterada em 06/12 �s 21h50min

Languiru constr�i nova esta��o de tratamento em Westf�lia

Constru��o foi exig�ncia para permitir a expans�o do frigor�fico, que pretende dobrar a capacidade produtiva

Constru��o foi exig�ncia para permitir a expans�o do frigor�fico, que pretende dobrar a capacidade produtiva


/TIAGO FELDKIRCHER/DIVULGA��O/CIDADES
A Languiru segue com as obras de ampliação do Frigorífico de Aves, instalado no município de Westfália. Ao todo, serão cerca de R$ 60 milhões em investimentos, possibilitando que o abate da unidade seja duplicado nos próximos anos. Uma das etapas concluídas neste mês atende normativas ambientais no que se refere ao lançamento de efluente no Arroio Boa Vista. Por meio de laudo hidrológico e seguindo o acordado com a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) - órgão responsável pelo licenciamento ambiental no Rio Grande do Sul -, foi necessário trabalhar com outro ponto de lançamento de efluentes.
"A exigência se dá em função das normativas ambientais, que determinam vazões mínimas dos recursos hídricos, para garantir que eles tenham poder de diluição do efluente lançado", explica o engenheiro ambiental da Languiru, Tiago Feldkircher. O novo sistema de tubulação, com cerca de quatro quilômetros de extensão, entrou em operação em abril. A elevatória e as bombas estão instaladas junto à Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) do Frigorífico de Aves. "Antes, o efluente era lançado no Arroio Schmidt, em Westfália. A alteração permite que o efluente seja lançado em recurso hídrico que suporta a nova carga e vazão, de acordo com normativas ambientais", explica Feldkircher.
Esse projeto soma cerca de R$ 3 milhões em investimentos. "A obra contribui de forma direta na manutenção da qualidade ambiental do Arroio Schmidt, evitando que fosse sobrecarregado a partir da ampliação da unidade fabril. Além disso, a Languiru também investiu na ampliação da planta de tratamento de efluentes do frigorífico", acrescenta o engenheiro ambiental da cooperativa. Também está prevista avaliação de reuso do efluente tratado, reduzindo o volume direcionado ao recurso hídrico e melhorando a questão ambiental. 
A ampliação do abate e o consequente aumento na vazão de efluentes no frigorífico também requereu a ampliação da estação, com investimento de aproximadamente R$ 5,5 milhões. Com fases distintas, a primeira etapa de operação ocorreu no mês de abril, seguindo cronograma alinhado com o órgão ambiental. "Algumas estruturas da ETE existente foram mantidas ou serão remanejadas, com outra função no sistema de tratamento. Também foi necessário realizar ampliações, aquisição de novos equipamentos e a construção de novas estruturas", destaca Feldkircher, mencionando nova peneira e sistemas de agitação, lagoas de aeração, decantador e sistema para desidratação do lodo.
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