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INDÚSTRIA Notícia da edição impressa de 27 de Abril de 2020.

Gramado busca selo de procedência para o chocolate local

Com 29 fábricas na cidade, intenção é criar um padrão de qualidade e reconhecer o doce em todo o País

Com 29 fábricas na cidade, intenção é criar um padrão de qualidade e reconhecer o doce em todo o País


MARCO QUINTANA/JC/MARCO QUINTANA/cidades
Foi sancionada, no mês de abril, uma lei que concede o título de Capital Nacional do Chocolate Artesanal para Gramado. O segmento chocolateiro é um dos mais fortes do município; para se ter ideia, a Páscoa é uma das épocas em que a produção e a venda mais cresce. Neste ano, foram cerca de 1,2 mil toneladas de chocolate fabricadas para a festividade. Agora, o objetivo passa a ser consolidar um dos doces mais desejados como marca registrada da cidade.
Foi sancionada, no mês de abril, uma lei que concede o título de Capital Nacional do Chocolate Artesanal para Gramado. O segmento chocolateiro é um dos mais fortes do município; para se ter ideia, a Páscoa é uma das épocas em que a produção e a venda mais cresce. Neste ano, foram cerca de 1,2 mil toneladas de chocolate fabricadas para a festividade. Agora, o objetivo passa a ser consolidar um dos doces mais desejados como marca registrada da cidade.
Conforme a Associação dos Chocolateiros de Gramado (Achoco), atualmente, 29 fábricas trabalham no ramo, empregando mais de 2 mil pessoas, tanto na parte de produção quanto nas vendas em lojas. A secretaria de Turismo trabalha em parceria com a Achoco para obtenção do selo de Indicação de Procedência do Chocolate de Gramado. O chocolate artesanal do município iniciou sua projeção nacional através do Festival de Cinema.
Ao longo do tempo, o município construiu uma marca local associada a altos padrões de qualidade e bem-estar. "Onde o nome Gramado estiver, ali deve estar a qualidade que essa marca representa. Ou seja, o chocolate com selo de procedência da nossa cidade observa padrões mínimos de cacau em sua composição e não pode conter nenhum outro tipo de gordura vegetal que não seja oriunda do cacau, além de ser produzido na cidade. Esse processo encontra-se adiantado junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI)", relata o secretário de Turismo, Rafael Carniel de Almeida.
Os visitantes, ao chegarem na cidade, vão em busca da degustação das diferentes fábricas e já chegam com uma lista de "encomendas", por parte de amigos e familiares. De certa forma, podemos dizer que o produto se tornou um souvenir, uma lembrança que todos querem levar para suas casas ao retornarem. "Essa indústria é inestimável. Representa parte da nossa cultura, do nosso jeito de ser, de receber, parte da nossa marca enquanto cidade. Hoje, podemos dizer que é um fator de atração turística e um jeito gostoso de matar um pouco da saudade de Gramado, quando se está longe dela", relata o secretário. 
Para ele, o título reforça dois aspectos de Gramado: o primeiro seria o empreendedorismo da comunidade, que insere qualidade em suas ideias e produtos; o segundo é o poder transformador que o município permite. "Ao longo das décadas, Gramado tem proporcionado encontros, histórias e experiências que mudam vidas, carreiras e negócios. Difícil dissociar a história do chocolate de Gramado da história dos empreendedores do segmento, em especial, a do seu visionário pioneiro, Jaime Prawer", comenta.
Com a premiação e a possibilidade de ganhar um selo de procedência, a ideia é que o chocolate deve-se fazer cada vez mais presente no município. "A indústria chocolateira pode colaborar ainda mais para a diversificação da nossa matriz econômica, levando a experiência de Gramado muito além dos nossos mercados atuais", afirma.
 
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