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TECNOLOGIA Notícia da edição impressa de 15 de Abril de 2020.

Com raios ultravioleta, UFSM testa possibilidade de reutilizar máscara N95

Liberação da irradiação permite usar o material por até três vezes

Liberação da irradiação permite usar o material por até três vezes


/UFSM/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Um dos principais desafios enfrentados pelo sistema de saúde durante a pandemia de Covid-19 tem sido a escassez de equipamentos. Uma das alternativas encontradas para o problema é a reesterilização dos materiais. Em Santa Maria, o Hospital Universitário (HUSM) desenvolveu um projeto para o reaproveitamento de equipamentos de proteção individual (EPIs) por meio do uso de irradiação germicida ultravioleta.

Um dos principais desafios enfrentados pelo sistema de saúde durante a pandemia de Covid-19 tem sido a escassez de equipamentos. Uma das alternativas encontradas para o problema é a reesterilização dos materiais. Em Santa Maria, o Hospital Universitário (HUSM) desenvolveu um projeto para o reaproveitamento de equipamentos de proteção individual (EPIs) por meio do uso de irradiação germicida ultravioleta.

De acordo com o professor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e médico do HUSM, Alexandre Schwarzbold, a pandemia causada pelo novo coronavírus exige muitos recursos dos sistemas de saúde em todo o mundo e criou uma perigosa escassez de EPIs. Entre os materiais em falta estão as máscaras faciais com filtro N95, usadas no atendimento direto a um caso suspeito ou confirmado. Diante desse cenário, os físico-médicos Guilherme Lopes Weiss, Tadeu Baumhardt e Herculis Rolins Torres desenvolveram um procedimento de descontaminação das máscaras faciais N95. O processo envolve a liberação de irradiação ultravioleta, semelhante a um protocolo desenvolvido e utilizado na Universidade de Nebraska (EUA).

As máscaras são presas em fios amarrados em uma caixa e/ou armário com exposição a oito lâmpadas, usadas rotineiramente em gabinetes de biossegurança. Monitora-se a dose de exposição com um medidor para verificar se a exposição desejada foi alcançada. O monitoramento é realizado a distância, pois a irradiação pode causar danos aos olhos e à pele. Planeja-se descontaminar e reutilizar as máscaras N95 até três vezes, garantindo a integridade da máscara nesse período.

De acordo com o protocolo de Serviço de Controle de Infecção do HUSM, ao invés do descarte após o uso das máscaras, a instituição construirá um fluxo de recolhimento e armazenamento para reprocessá-las em ambiente seguro e adequado por meio da aplicação da irradiação. O projeto está pronto para ser implantado, mas apenas será utilizado em casos de escassez ou ausência de EPIs. Inicialmente, o protocolo só será aplicado em máscaras N95, por serem caras e usadas em grande escala.

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