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CORONAVÍRUS Notícia da edição impressa de 09 de Abril de 2020.

Pesquisadores gaúchos ajudam na coleta de informações sobre SARS-CoV-2

Tecnologia vai ajudar a identificar 1720 genomas diferentes do vírus

Tecnologia vai ajudar a identificar 1720 genomas diferentes do vírus


/RONARA BLOS HEPP/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Tão rápida quanto a disseminação do novo coronavírus tem sido a produção de dados sobre o SARS-CoV-2, vírus responsável pela pandemia de Covid-19. Pensando em transformar essas informações em conhecimento, pesquisadores de todo o mundo estão participando de pesquisas que buscam entender o microrganismo e, com isso, sugerir novos tratamentos e medidas de prevenção. No Brasil, uma dessas pesquisas está sendo coordenada pela Universidade do Vale do Taquari (Univates), em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (Ufcspa).
Tão rápida quanto a disseminação do novo coronavírus tem sido a produção de dados sobre o SARS-CoV-2, vírus responsável pela pandemia de Covid-19. Pensando em transformar essas informações em conhecimento, pesquisadores de todo o mundo estão participando de pesquisas que buscam entender o microrganismo e, com isso, sugerir novos tratamentos e medidas de prevenção. No Brasil, uma dessas pesquisas está sendo coordenada pela Universidade do Vale do Taquari (Univates), em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (Ufcspa).
Professor do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e coordenador da pesquisa, Luís Fernando Saraiva Macedo Timmers explica que a ideia surgiu a partir de uma conversa com amigos que, assim como ele, trabalham na área da bioinformática. "Quando começaram a sair as diversas notícias sobre o SARS-CoV-2, pensamos que seria uma boa oportunidade para aplicarmos as técnicas que utilizamos no nosso dia a dia da pesquisa para tentar compreender melhor o vírus", afirma ele, que está iniciando a linha de pesquisa na área da bioinformática na Univates.
Com auxílio da tecnologia, os pesquisadores poderão analisar 1.720 genomas do vírus. Timmers explica que foi obtido auxílio computacional para a utilização do software OmicsBox nas análises iniciais do projeto. Em curto prazo, os resultados poderão contribuir para melhor compreensão do comportamento do vírus. "Ou seja, se ele está passando por mutação, se diferenciando ou não, entre as diferentes regiões do mundo. Isso é importante porque assim poderemos observar se as taxas de letalidade entre as diferentes regiões podem estar relacionadas a mutações específicas no genoma do vírus. Conhecendo melhor o comportamento das proteínas virais nas diferentes regiões do mundo, poderemos propor quais delas seriam mais interessantes para o desenvolvimento de uma vacina", diz o professor.
A partir desses dados os pesquisadores poderão fazer a busca computacional por moléculas que apresentem potencial de interação com uma proteína viral específica e, em seguida, testar experimentalmente para verificar a eficácia das moléculas propostas, contribuindo significativamente para a identificação de um novo tratamento. Participam também da pesquisa os doutores Rafael Andrade Caceres e José Fernando Ruggiero Bachega, da Ufcspa; Leandro de Mattos Pereira, da UFRJ; e Luiz Augusto Basso, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs). 
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