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TURISMO Notícia da edição impressa de 31 de Março de 2020.

Sem legislação específica, área rural deve sofrer maior impacto

Falta de visitantes e cenário de recessão deve obrigar as famílias a buscarem alternativas neste ano

Falta de visitantes e cenário de recessão deve obrigar as famílias a buscarem alternativas neste ano


/CRISTINE PIRES/ESPECIAL/JC
 Para este ano, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Sul (Emater-RS) planejou o assessoramento a 2.826 famílias, que atuam no turismo rural em 167 municípios gaúchos. Como a atividade pressupõe o deslocamento de pessoas, o setor é um dos principais afetados pela pandemia do novo coronavírus. Por esse motivo, a entidade deve intensificar o assessoramento para evitar maiores prejuízos.
 Para este ano, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Sul (Emater-RS) planejou o assessoramento a 2.826 famílias, que atuam no turismo rural em 167 municípios gaúchos. Como a atividade pressupõe o deslocamento de pessoas, o setor é um dos principais afetados pela pandemia do novo coronavírus. Por esse motivo, a entidade deve intensificar o assessoramento para evitar maiores prejuízos.
Embora o turismo rural e segmentos adjacentes não sejam a principal fonte de renda entre a maior parte das famílias, que vivem primordialmente da produção agropecuária, a atividade sentirá os efeitos da crise. "O impacto é a baixa na renda das famílias e comunidades que também trabalham com turismo, assim como a perda das trocas socioculturais visitante-visitado, o que também impacta na qualidade de vida desses trabalhadores", afirma a extensionista rural, Fernanda Costa da Silva.
De acordo com Fernanda, como essa situação é inédita, ainda não se sabe quais serão os efeitos a longo prazo, até porque dependerá das medidas de gerenciamento e mitigação de impactos negativos adotadas pelos governos. No longo prazo, segmentos de turismo rural, agroturismo e etnoturismo (feito em aldeias e comunidades) terão de se reinventar para trazer de volta os turistas. "Nesse meio tempo, é fundamental que estes trabalhadores construam redes locais e regionais de cooperação. É nesse âmbito que as ações precisam acontecer, para que haja uma compreensão da gravidade da situação e a emergência em apresentar suporte e soluções adaptadas às necessidades locais e regionais", esclarece Fernanda.
Segundo ela, o setor turístico nas áreas rurais estão entre as atividades e segmentos mais frágeis, pois não possuem uma legislação, nem políticas públicas de amparo. "Desde 2015, a Emater demanda ao governo federal a flexibilização do Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur) para empreendimentos rurais. Recentemente, por conta da pandemia, o Ministério lançou linhas de crédito e financiamento para o setor turístico. Porém, só podem ser acessadas, nessas condições especiais, por empreendimentos com o referido cadastro", exemplifica.
Em âmbito geral, a Emater-RS já sugeriu à pasta de Desenvolvimento Econômico e Turismo do Rio Grande do Sul a instalação de uma câmara temática de gestão da crise, relacionada ao turismo, com a participação dos conselheiros do Conselho Estadual de Turismo (Conetur). "Para esta demanda, estamos no aguardo", comenta a extensionista.
 
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