Devido ao constante desabastecimento de água em Sapiranga, a prefeitura decidiu notificar a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) que cuida do serviço na cidade. Representantes da empresa pública estiveram na cidade para uma reunião de esclarecimentos. A prefeita Corinha Molling, juntamente com o secretário municipal de Planejamento, Habitação, Segurança e Mobilidade, Carlos Maurício Regla, coordenou o encontro.

 Corinha cobrou explicações em relação a notificação e questionou sobre a constante falta de água na cidade e as medidas que serão tomadas para resolver o problema. Em resposta, a empresa de saneamento disse que a escassez da água é em consequência da estiagem, o nível do Rio dos Sinos abaixo de 1,20 metro, o que compromete a vazão da água bruta, além do problema do ponto de captação que necessitou de novo posicionamento. Para amenizar o impacto a Corsan está providenciando a construção de um novo sistema de captação e bombeamento.

 O Executivo municipal também chamou a atenção da Corsan para os problemas que ocorrem nas vias e com a distribuição de água nas residências decorrente dos vazamentos. A prefeita ainda indagou sobre quais estratégias a empresa de saneamento adotará em relação a cobrança da tarifa da água durante o período de calamidade pública no município devido ao coronavírus. Em réplica, a Corsan declarou que a cobrança da tarifa segue normalmente, mas caso ocorra atraso e/ou não pagamento, o usuário não sofrerá com corte de água.

 A Corsan lembrou que, com a estiagem, há um grande acúmulo de sujeira no rio que tende a entupir as bombas. Por esse motivo, as bombas acabam estragando e interrompendo o fornecimento de água nas cidades que integram o sistema integrado de Campo Bom.