A coloração da água de Novo Hamburgo tem gerado reclamação dos moradores da cidade. A partir disso, a Companhia Municipal de Sanemanto (Comusa) tem tentado estabelecer a normalidade no fornecimento. Mesmo com a mudança, a empresa afirma que o líquido é próprio para o consumo.

A Comusa alega que o Rio dos Sinos atingiu os menores níveis de água já registrados em Novo Hamburgo, desde 1998. Somado a isso, há um cenário de estiagem, sem previsão de chuvas para os próximos dias e semanas. Como consequência, a concentração de sedimentos, matéria orgânica, que são naturalmente presentes na água, está mais elevado.

 De acordo com a medição feita pela empresa, os elementos químicos encontrados são normais, mas estão em maior concentração. Entre eles, a presença de dois metais, o ferro e manganês que, quando entram em contato com o cloro, provocam uma reação química, que pode dar um aspecto amarelado para a água. Apesar disso, a água continua sendo potável para o consumo humano, sem qualquer prejuízo à saúde, segundo a Comusa.

 Como alternativa de solução ao problema, desde o início do mês de março, foi iniciado  o tratamento complementar adicionando ortopolifosfato à água. Este produto busca restabelecer a coloração adequada em situações críticas como essa. Contudo, é necessário um maior tempo de ação para que seu efeito atinja o objetivo. A situação deve ser totalmente normalizada somente quando o nível dos rios se normalizar. 

 A Comusa afirma que continuará atendendo os usuários que tiverem qualquer problema relacionado à água, abrindo as ordens de serviço para expurgo e análise, no sentido de minimizar e, até mesmo, eliminar a presença de água com cor aparente na rede. A companhia ainda pede para que a população controle o uso d'água e afirma que, por ora, não há risco de racionamento na cidade.