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PESQUISA Notícia da edição impressa de 06 de Março de 2020.

Estudo recupera área de videiras em cidades da Serra

 CIDADES - VIDEIRAS - FOTO UNIVATES

CIDADES - VIDEIRAS - FOTO UNIVATES


/UNIVATES/DIVULGAÇÃO/JC
Áreas que sofreram declínio e morte de plantas de videiras na serra gaúcha estão voltando a produzir graças ao trabalho da ciência. Para isso, pesquisadores organizaram e validaram um conjunto de recomendações técnicas que permitem o replantio de vinhedos nessas pequenas propriedades familiares que fazem parte da mais tradicional região produtora de uvas e vinhos do Brasil. O resultado foi um programa de manejo dividido em quatro eixos básicos: manejo do solo, adubação, mudas de qualidade e controle de insetos-praga e doenças.
Áreas que sofreram declínio e morte de plantas de videiras na serra gaúcha estão voltando a produzir graças ao trabalho da ciência. Para isso, pesquisadores organizaram e validaram um conjunto de recomendações técnicas que permitem o replantio de vinhedos nessas pequenas propriedades familiares que fazem parte da mais tradicional região produtora de uvas e vinhos do Brasil. O resultado foi um programa de manejo dividido em quatro eixos básicos: manejo do solo, adubação, mudas de qualidade e controle de insetos-praga e doenças.
Essas porções de terra com morte de videiras, presentes nas encostas desenhadas pelos vinhedos, além de ficarem evidentes na paisagem, passaram a ser um sério problema para os produtores de uva. Na região, que é constituída essencialmente por pequenas propriedades familiares de até 24 hectares, as áreas para cultivo são restritas pelo tamanho, por limitações geográficas - principalmente topografia - e de legislação, como as definidas pelo Código Florestal, que impedem a abertura de novas áreas para o cultivo de videiras.
Por isso, a Embrapa liderou uma força-tarefa na execução do projeto Tecnologias para a viabilização e sustentabilidade dos vinhedos em áreas de renovação na Região Sul do Brasil. Cada propriedade abrigou uma unidade demonstrativa do tamanho de um hectare que recebeu as técnicas recomendadas. Os resultados foram tão promissores que essas áreas estão aumentando a cada dia. Todos os cinco produtores participantes já ampliaram a área técnica em 200%, e somente a Cooperativa Vinícola Garibaldi estima que 100 hectares dos seus cooperados já estão com essa metodologia no campo.
O trabalho de recuperação das áreas para o cultivo da videira foi liderado por pesquisadores da Embrapa Uva e Vinho, e contou com a participação de produtores, técnicos e especialistas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e da empresa de extensão rural do Estado, a Emater/RS-Ascar. Segundo o líder do projeto, Lucas Garrido, o melhor resultado não foi a recuperação das áreas em si, mas o trabalho realizado pela equipe de pesquisadores, que formou multiplicadores no repasse de informações e técnicas corretas. "O cultivo da videira é uma questão cultural, passada de geração em geração, e com esse projeto tivemos a oportunidade de mostrar e construir em conjunto com os técnicos e produtores a possibilidade de uma nova realidade, contornando problemas e garantindo a renovação dos parreirais", conta.
Um bom exemplo dessa mudança foi demostrar aos produtores os benefícios da utilização de mudas de videira enxertadas com controle de qualidade, o que evita muitos problemas transmitidos pelo tradicional repasse dos galhos da videira, entre os produtores, para formar novos vinhedos. "O emprego de mudas de qualidade, com um padrão morfológico e sanitário estabelecido, o preparo do solo e o correto plantio formam um investimento que trará muitos dividendos a longo prazo", defende o coordenador do Programa de Mudas de Qualidade, Daniel Grohs, que é engenheiro-agrônomo da Embrapa.
As soluções tecnológicas para renovação de vinhedos em áreas de declínio foram propostas a partir dos resultados obtidos com a instalação de cinco unidades demonstrativas nas propriedades de viticultores nos municípios de Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Farroupilha, Flores da Cunha e Garibaldi. Esses produtores, associados às cooperativas Vinícola Garibaldi, Agroindustrial Nova Aliança e Vinícola Aurora, colocaram suas propriedades à disposição da equipe para servir como área experimental para o estudo.
 
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