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PELOTAS Notícia da edição impressa de 27 de Fevereiro de 2020.

Decreto para restringir uso d'água na cidade entra em vigor

Barragem do Santa Bárbara, que abastece 60% da população, está com o nível 1,94 metro abaixo do normal

Barragem do Santa Bárbara, que abastece 60% da população, está com o nível 1,94 metro abaixo do normal


/MICHEL CORVELLO/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Está valendo desde ontem o decreto municipal que proíbe o uso d'água de maneira deliberada em Pelotas, em razão da estiagem que atinge o município. Não é permitido lavar automóveis e calçadas, bem como molhar gramados e jardins, enquanto não houver recuperação de água bruta no principal manancial da cidade, a barragem do Santa Bárbara, cuja régua de medição acusa 1,94 metro abaixo do nível normal.
Está valendo desde ontem o decreto municipal que proíbe o uso d'água de maneira deliberada em Pelotas, em razão da estiagem que atinge o município. Não é permitido lavar automóveis e calçadas, bem como molhar gramados e jardins, enquanto não houver recuperação de água bruta no principal manancial da cidade, a barragem do Santa Bárbara, cuja régua de medição acusa 1,94 metro abaixo do nível normal.
A medida foi tomada pelo diretor-presidente do Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas (Sanep), Alexandre Garcia. "Não trabalhamos com a opção do racionamento. Não há falta de água bruta em Pelotas. O que existe é uma grande perda de reserva na barragem do Santa Bárbara, que é responsável pelo abastecimento de 60% da cidade. Com as medidas adotadas, esperamos estabilizar a situação", afirmou Garcia.
O descumprimento do decreto pode acarretar a penalidade da suspensão do abastecimento de água para o responsável pela infração. As medidas imediatas incluem novas ligações de água e obras de saneamento por toda a cidade. Com a paralisação desses serviços, as equipes se somarão à força-tarefa de consertos dos vazamentos em redes da cidade, com o objetivo de cessar perdas.
O ponto fixo de captação de água bruta na barragem está com a capacidade esgotada. O Sanep passou a captá-la em ponto flutuante. O plano de ação incluiu a aquisição de dois mangotes de 10 metros, que permitirão avançar o dobro da distância de origem em local mais profundo. O sistema será utilizado, caso persista a situação de estiagem.
O Sanep apresentou, na justificativa para tomar a decisão, um comparativo pluviométrico de janeiro e fevereiro de 2019 e 2020. Em janeiro do ano passado, choveu 352 milímetros. Neste ano, 15 milímetros. Em fevereiro de 2019, 119,5 milímetros. No mesmo mês, neste ano, 43 milímetros até agora, que foram suficientes para cessar a evaporação nos dois dias com chuvas, mas insuficientes para repor qualquer centímetro de água na barragem.
A transposição de água do arroio Pelotas para a barragem é a medida extrema cogitada, caso a situação se agrave ao ponto de não deixar alternativas. "Temos informações de que, a partir do final da primeira quinzena de março, o município receberá chuvas mais significativas", disse Garcia, com expectativa quanto à normalização do atual quadro.
O prefeito em exercício, Idemar Barz, agradeceu ao diretor-presidente do Sanep pelos esclarecimentos, reforçou pedido de colaboração da população, quanto ao uso consciente da água, evitando desperdícios. O decreto permanecerá até que a barragem esteja dentro do nível considerado normal e, para isso, a expectativa é de que haja chuva concentrada na região para amenizar os problemas.
 
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