A Companhia Municipal de Saneamento (Comusa) de Novo Hamburgo registrou, em 2019, o menor nível de perda de água em sua história. A medição, que vem sendo feita desde 2005 e contabiliza vazamentos, problemas com hidrômetros, rompimentos em tubulações antigas, nível de poluição do rio, ligações irregulares, entre outros fatores, apontou que a autarquia teve uma perda de 36,3%. O índice representa uma redução de 15% em relação ao começo do programa e redução de 0,5% em relação a 2018. Além disso, o índice também está abaixo da média nacional de perdas de água que, segundo o Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento, é de 38,9%
A redução significativa é resultado de uma série de investimentos em infraestrutura da autarquia no tratamento e distribuição de água, como substituição de redes,renovação do parque de hidrômetros, manutenção e controle de válvulas reguladoras de pressão, programa de regularização de economias e melhorias na reservação e tratamento. "São obras como o programa de substituição de redes, que retomamos há três anos e está substituindo as redes de ferro e fibrocimento antigas por novas, com um material de melhor qualidade e mais fácil de reparar. Com isso, reduzimos os vazamentos e uma significativa perda de água", comenta o diretor-geral da Comusa, Márcio Lüders, destacando que o programa de substituição de redes já atinge 42% de Novo Hamburgo com mais de 405 quilômetros de novas tubulações.
O case de sucesso também é destaque nas edições do Congresso Nacional de Saneamento (Assemae), onde a autarquia apresenta anualmente suas conquistas na redução de perdas, sempre com grande procura do público participante. "A utilização de 47 válvulas reguladoras de pressão, que abrangem um terço do município e ajudam a evitar o rompimento de tubulações em horários de alto consumo, a setorização das redes, que consegue evitar vazamentos mais prolongados, são ações que nos ajudaram a reduzir essa perda de água e que vamos intensificar", comenta Lüders.
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