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RIO GRANDE Notícia da edição impressa de 12 de Fevereiro de 2020.

Prédio da antiga fábrica da Rheingantz será revitalizado

Abandonado há cerca de 30 anos, edificação que abrigava empresa têxtil é tombada pelo patrimônio histórico

Abandonado há cerca de 30 anos, edificação que abrigava empresa têxtil é tombada pelo patrimônio histórico


/NAURO JÚNIOR/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Quem nasceu ou vive em Rio Grande conhece a importância que a fábrica Rheingantz teve para a cidade. O desenvolvimento do município foi impulsionado pela instalação de uma das maiores fábricas têxteis do País, em 1873. Famílias inteiras tiveram o seu sustento vindo do trabalho na empresa durante os quase 120 anos de funcionamento. Houve o apogeu e períodos de dificuldade até as portas se fecharem definitivamente em meados de 1991/1992, quando já operava com o nome de Inca Têxtil. 
Quem nasceu ou vive em Rio Grande conhece a importância que a fábrica Rheingantz teve para a cidade. O desenvolvimento do município foi impulsionado pela instalação de uma das maiores fábricas têxteis do País, em 1873. Famílias inteiras tiveram o seu sustento vindo do trabalho na empresa durante os quase 120 anos de funcionamento. Houve o apogeu e períodos de dificuldade até as portas se fecharem definitivamente em meados de 1991/1992, quando já operava com o nome de Inca Têxtil. 
Imponente, o prédio que foi projetado parcialmente pelo arquiteto alemão Theodor Wiederspahn sofreu as ações do tempo e do abandono, mas resistiu, permanece em pé e agora vai ganhar uma segunda chance. A Innovar Incorporações, empresa de Marau, arrematou a edificação em leilão em 2012 e inicia a obra de revitalização ainda no primeiro trimestre do ano. Várias etapas legais e burocráticas foram vencidas, e a empresa recebeu o alvará para que possa começar as obras de revitalização.
O projeto é minucioso e ocupou mais de três anos de trabalho de uma equipe interdisciplinar, que contou com escritórios de São Paulo, Rio Grande e Marau. "Nossa principal preocupação foi preservar as características estéticas para devolver toda a beleza e importância cultural da construção. Reconhecemos e admiramos o vínculo afetivo que a população mantém com a antiga fábrica e tudo o que ela representou para o desenvolvimento de Rio Grande", comenta o diretor administrativo-financeiro da incorporadora, Rangel Moraes.
Com vasta pesquisa, o projeto de revitalização levou em conta diferentes fatores, como o estudo das plantas originais, trabalhos acadêmicos de referência desenvolvidos sobre a Rheingantz, publicações e livros de escritores da região e todo o tipo de material encontrado nas antigas dependências. Parte do prédio é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae), o que inclui o antigo Escritório Central da empresa, área com maior importância arquitetônica. "Trabalhamos para manter a identidade original, mas isso é difícil, pois o projeto recebeu muitos acréscimos posteriores que, de uma certa forma, eram necessários para atender as necessidades fabris da época. Além disso, a construção deverá ser adaptada a novos usos e tecnologias mais atuais para garantir a segurança e bem estar dos usuários", salienta o coordenador jurídico do projeto Rheingantz, Ricardo Henriques.
Em situação de abandono por quase 30 anos, as áreas degradadas e, em grande parte, descobertas favoreceram o surgimento de vegetação extemporânea e inoportuna que nasceu no pátio, entre os escombros. "Fizemos um ajustamento de conduta e obtivemos autorização para remover a cobertura vegetal inadequada. Como medida de compensação, acordamos um plantio de 3 mil mudas de árvores nativas nas vias do município", conta o diretor comercial da Innovar Incorporações, Josicler D. Rodrigues.
As obras se iniciam pelo telhado, que está com a estrutura comprometida e apresenta risco iminente de desabamento. Com o alvará para início das obras concedido e a empresa que vai operacionalizar a primeira fase já contratada, a previsão de início é ainda neste mês.
Além da restauração das edificações tombadas, há também um projeto para o local que soma 14,6 hectares de área total, que ainda aguarda algumas definições. "O que podemos dizer é que não será um condomínio fechado. Queremos que toda a população possa usufruir e frequentar a área da fábrica Rheingantz, que será totalmente recuperada e revitalizada", assegura Rangel Moraes.
 
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