A prefeitura de Pelotas lançou oficialmente o programa Saúde Ativa, que irá melhorar serviços de média complexidade e beneficiará mais de um milhão de pessoas de Pelotas e outros 27 municípios da região. O programa prevê o pagamento de um adicional de produção aos hospitais contratualizados para reduzir filas de exames, consultas e cirurgias eletivas. Em 12 meses, quase R$ 5 milhões serão investidos para diminuir a espera pelos procedimentos, ampliar os serviços e atender a demanda mensal.
Durante a solenidade, também foram assinados contratos com o Hospital Universitário São Francisco de Paul, Beneficência Portuguesa e Santa Casa de Misericórdia de Pelotas. Com o adicional, as três instituições vão receber mensalmente quase R$ 755 mil deste montante, aproximadamente R$ 410 mil pagos pelo Poder Público para ampliação da oferta de atendimento. O programa deve entrar em operação no mês que vem.
Para ter acesso a estes recursos, os hospitais terão que cumprir metas, realizando 100% da contratualização habitual e, no mínimo, 80% do que é contratualizado com os adicionais. Caso os hospitais não consigam atingir os índices definidos, serão remunerados de acordo com a tabela Sistema Único de Saúde (SUS), sem o incremento disponibilizado pelo Executivo.
A prefeita Paula Mascarenhas enfatizou o fato de Pelotas ser referência para vários municípios da região, destacando que o programa contribuirá para a melhoria dos serviços oferecidos e da qualidade de vida da população. "A saúde é uma área repleta de desafios, estamos sempre na corda bamba, trabalhando para fazer o melhor possível, por isso exalto o esforço e a coragem de todos os envolvidos para fazer o Saúde Ativa acontecer. Com certeza, estamos construindo juntos um futuro melhor para a saúde de Pelotas", disse a prefeita
Um dos públicos que será beneficiado pelo Saúde Ativa será o das pessoas que aguardam por exames de tomografia. Com uma demanda mensal de 1.035 exames, a área ganhará um incremento de 1.341 procedimentos com o adicional de produção, totalizando 1.831 exames por mês, o que deve atender os usuários que estão na fila e também novos pacientes, conforme previsão da secretaria de Saúde.
Outro exemplo é a traumatologia. Com uma fila de espera de aproximadamente 800 pessoas, o número de vagas disponíveis subirá para 1.620 por ano. "Este é um programa inovador, que evidencia a preocupação da gestão com a saúde da população pelotense e da região", ressalta Roberta, explicando que ele foi construído em parceria com os prestadores de serviço, em um esforço coletivo "de respeito aos pacientes do SUS e suas famílias".
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