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CAXIAS DO SUL Notícia da edição impressa de 10 de Fevereiro de 2020.

Número de pessoas em situação de rua aumenta no município

Volume mais que dobrou em dois anos, conforme mapeamento; condição é considerada como alarmante

Volume mais que dobrou em dois anos, conforme mapeamento; condição é considerada como alarmante


/JOÃO PEDRO BRESSAN/DIVULGAÇÃO/CIDADES
A equipe da Fundação de Assistência Social (FAS) de Caxias do Sul apresentou os dados da assistência social do município. O dado mais alarmante é de que existem 741 pessoas em situação de rua em Caxias do Sul atualmente. O número quase dobrou em relação a 2017.
A equipe da Fundação de Assistência Social (FAS) de Caxias do Sul apresentou os dados da assistência social do município. O dado mais alarmante é de que existem 741 pessoas em situação de rua em Caxias do Sul atualmente. O número quase dobrou em relação a 2017.
A presidente da FAS, Marlês Stela Sebben, informou, ainda, que a maioria desses moradores são homens, com idades entre 18 e 39 anos, e dependentes químicos. "Entretanto, em comparação a 2017, houve um expressivo aumento de mulheres, idosos e famílias em 271 locais registrados na cidade." Entre os motivos do crescimento dessa população está a extinção, em 2014, do programa Acolhe Caxias, de abordagem, acolhimento e acompanhamento desse público e a terceirização do albergue municipal. "Cabe ressaltar que estas 700 pessoas são as cadastradas em nosso sistema; empiricamente, esse número pode ser superior", destaca.
O diretor técnico da FAS, Éverson Artur Furtado, acrescentou que os moradores de rua tem liberdade para escolher a ajuda. "A ideia é acolher, ofertar os nossos serviços como o Centro Pop Rua (onde há alimentação e banho, por exemplo), saúde, oficinas, mas dando a liberdade para eles decidirem. A rua, para nós, não é moradia, mas temos que respeitar os que assim desejam", apontou. Furtado anunciou a busca por um novo local para abrigar o Centro Pop Rua com a finalidade também de abrigar oficinas profissionalizantes.
Além dos números das pessoas em situação de rua, a equipe da FAS apontou a unificação dos conselhos tutelares e a mudança da Casa Sol Nascente como problemas a serem resolvidos. Os conselhos estão em um único local, no bairro São Pelegrino, de difícil acesso principalmente para a comunidade da Zona Norte. O prédio para onde se mudou a Casa Sol Nascente não é adequada para abrigar as crianças, então já está sendo providenciado um novo imóvel para este fim.
Também será fortalecido o Cadastro Único. Os Centro de Referência de Assistência Social (Cras) serão ampliados e os gestores do território de articulação intersetorial passarão por qualificação, readequando os servidores para contemplar as necessidades do serviço. Marlês anunciou, ainda, estudos para implantar três novos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (bairros Planalto, Fátima Alta e Serrano/Eldorado), uma república para jovens e adultos egressos de casas de acolhimento e novas Casas-Lar para idosos.
 
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