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SERRA GAÚCHA Notícia da edição impressa de 27 de Janeiro de 2020.

Armadilhas conseguem amenizar ação de pragas em pessegueiros

Inserção da ferramenta nas plantações reduziu o uso de inseticidas e melhorou a qualidade da produção

Inserção da ferramenta nas plantações reduziu o uso de inseticidas e melhorou a qualidade da produção


/PAULO LUIZ LANZETTA AGUIAR/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Redução de custos com agroquímicos, informações sobre o momento de controle e rápida tomada de decisão. Essa é a avaliação final do Sistema de Alerta Mosca-das-Frutas nos pomares de pêssego na serra gaúcha da safra 2019/2020. A iniciativa foi utilizada por produtores da região para melhorar a produção.
Redução de custos com agroquímicos, informações sobre o momento de controle e rápida tomada de decisão. Essa é a avaliação final do Sistema de Alerta Mosca-das-Frutas nos pomares de pêssego na serra gaúcha da safra 2019/2020. A iniciativa foi utilizada por produtores da região para melhorar a produção.
Para Marcos Botton, entomologista e chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Uva e Vinho, o sistema de alerta é um passo importante para a segurança do alimento e a rastreabilidade. "É uma ferramenta para os produtores que estão implementando as boas práticas agrícolas visando à segurança do alimento proporcionando um produto sem inconformidades em termos de resíduos, porque a população da mosca é influenciada por diversos fatores, como condições climáticas e estádios fenológicos do pessegueiro".
Giseli Boldrin Rossi produz pêssegos e uvas em Nova Pádua e conseguiu uma redução de custos com os inseticidas quando não houve população de moscas nas armadilhas do pomar. "Neste ano, como tínhamos monitoramento, toda semana que não apresentava população era uma semana sem o uso do inseticida. Isso significou uma redução no custo de produção, e tranquilidade, pois ficamos sem o medo da mosca atacar", afirmou.
Além do alerta indicando a quantidade de moscas no pomar, o boletim também trazia dicas sobre outros possíveis agentes bióticos e abióticos que pudessem danificar a cultura. A ferramenta é uma parceria da Embrapa Uva e Vinho com a Emater. Enio Ângelo Todeschini, engenheiro-agrônomo, extensionista rural da Emater, considera essa ferramenta muito importante para os extensionistas, para a pesquisa e para os produtores: "É o terceiro ano em prática, e estamos ampliando e fazendo de tudo para manter funcionando o sistema. É um instrumento que contribui com a racionalização do uso de agroquímicos e com a segurança do alimento".
Desde 2017, a Embrapa Uva e Vinho, que fica em Bento Gonçalves, tem expandido o sistema de monitoramento da mosca-das-frutas nos pomares de pêssego na serra gaúcha. Nesta safra, além de monitorar os municípios de Bento Gonçalves, Farroupilha, Pinto Bandeira e Veranópolis, atendendo ao pedido dos produtores, o sistema chegou a Caxias do Sul, Cotiporã, Nova Pádua e São Marcos. Esses municípios são responsáveis por 90% da produção de frutas de caroço (pêssego e ameixa) para consumo in natura do Estado.
 
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