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ANTÔNIO PRADO Notícia da edição impressa de 24 de Janeiro de 2020.

Título de patrimônio cultural nacional completa 30 anos

Conjunto urbano, composto por 48 casarões de alvenaria e madeira, reforça a identidade cultura italiana

Conjunto urbano, composto por 48 casarões de alvenaria e madeira, reforça a identidade cultura italiana


/ENEIDA SERRANO/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Um dos mais importantes testemunhos do legado cultural da imigração italiana no País, a cidade de Antônio Prado celebra em janeiro 30 anos de tombamento como Patrimônio Cultural Brasileiro. Para comemorar o reconhecimento, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Rio Grande do Sul (Iphan-RS) realizou um evento com apresentação culturais aos moradores.
Um dos mais importantes testemunhos do legado cultural da imigração italiana no País, a cidade de Antônio Prado celebra em janeiro 30 anos de tombamento como Patrimônio Cultural Brasileiro. Para comemorar o reconhecimento, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Rio Grande do Sul (Iphan-RS) realizou um evento com apresentação culturais aos moradores.
Tombado pelo Iphan em 1990, o conjunto urbano de Antônio Prado é formado por 48 exemplares de arquitetura popular, a maioria composta por casarões em alvenaria e madeira, ornamentados com lambrequins (elementos decorativos de madeira), localizados ao redor da praça Garibaldi e ao longo da avenida principal. O conjunto histórico preservado é palco de inúmeras manifestações culturais relacionadas à culinária, à música e ao artesanato.
Com a proposta de valorizar essas tradições, o projeto Tecendo memórias, contos e cantos - Registro das histórias de tradição oral dos imigrantes italianos no Rio Grande do Sul, foi vencedor, em 2019, na categoria Patrimônio Imaterial da 32ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, premiação que celebra ações no campo da preservação do patrimônio cultural. "O tombamento foi fundamental para que tomássemos uma consciência de identidade cultural e de pertencimento", afirma a professora e psicopedagoga Neusa Stimamiglio, criadora do projeto.
Neusa lembra que suas primeiras pesquisas sobre preservação das referências culturais de imigrantes italianos também tiveram início em 1990, após o reconhecimento da cidade como patrimônio cultural. De lá para cá, a pesquisadora acompanhou não só a expansão do seu projeto, mas o surgimento de diversas ações de educação patrimonial. "Começou a se dar valor a tudo. A um jogo de bocha, a grupos de teatro, ao filó, ao artesanato. Isso aprofundou os laços históricos existentes na cidade", completa.
Entre os imigrantes que desembarcaram no Brasil, de 1870 a 1920, os italianos formaram o maior contingente: 1,4 milhão de indivíduos - o equivalente a 42% do total de estrangeiros. Provenientes do Norte da Itália, os imigrantes que colonizaram essa região começaram a chegar às áreas da serra gaúcha, a partir de 1875. Anos mais tarde, em 1886, um grupo formado majoritariamente por italianos fundou a colônia de Antônio Prado, às margens do Rio das Antas.
Na arquitetura, os italianos criaram o que poderia se chamar a "cultura da madeira". Das tábuas rudimentares rachadas a cunha às tábuas serradas manualmente, até a produção industrial das serrarias movidas a roda d`água e depois a motor, a madeira abundante na região foi o material básico para a construção. Esse acervo corresponde ao período do apogeu da exploração do recurso na região e da proliferação de serrarias, o que possibilitou o surgimento de uma arquitetura em madeira que constitui a maior parte do conjunto a ser preservado.
O conjunto arquitetônico e urbanístico de Antônio Prado é formado por imóveis construídos entre 1890 e 1940. Muitas casas possuem dois pavimentos e, em algumas, existem porões e sótãos. O pavimento ao nível da rua serve, com frequência, para a instalação de lojas, oficinas e outros estabelecimentos prestadores de serviços. 
 
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