Estrela iniciou 2020 com 408 famílias atendidas pelo programa Bolsa Família, uma redução de 25% em relação ao momento mais crítico. Para José Itamar Alves, titular da secretaria municipal do Desenvolvimento Social, Trabalho e Habitação, pasta responsável por este cadastro e encaminhamento dos processos, os números mostram uma evolução da classe mais baixa local. "Não é Estrela que passou a receber menos, são as pessoas daqui que passaram a receber mais porque se mostraram dispostas a abracarem as oportunidades e melhoraram suas condições", diz.
Hoje, as 408 famílias contempladas dividem o valor total de R$ 69 mil, o que representa uma bonificação média de R$ 170,00 para cada. O número máximo já chegou a 545 famílias. Para Alves, trata-se de um dado que merece ser comemorado. "Quando entrei para a secretaria, eram 531 beneficiários. Hoje são 408. O que isso mostra? Que pelo menos 130 famílias ou mais hoje estão com uma renda superior a que tinham antes ou nem tinham, pois viviam em extrema pobreza. E, assim, quem sabe com renda fixa, férias e outros direitos, estão gerando mais dividendos para uma cidade que, se formos comparar com outras, é rica e tem potencial para mais", diz o secretário.
Segundos dados apresentados pela assistente social da pasta, Tamara Vedy, Estrela tem mais de quatro mil famílias no Cadastro Único (CadÚnico), que é utilizado como base para o encaminhamento deste benefício e outros. Destas, pelo menos 500 ainda estariam aguardando pelo Bolsa Família, mas os critérios utilizados para ser contemplado está vinculado ao cadastro nacional. "Quando uma família local deixa de receber o benefício não se tem a garantia de que outra daqui irá passar a ganhar o valor. Isso é distribuído pelo governo federal e depois repassado aos governos estaduais que, num cruzamento de dados, onde se avalia número de pessoas por família, renda, casos de emergência, tempo de espera e outras situações, aponta qual será beneficiada e o valor", destaca Tamara.
O governo federal também fez um pente fino nos benefícios concedidos. Estima-se que quase 1,2 milhões de brasileiros tenham ficado sem o Bolsa Família em 2019 por divergências cadastrais, sem o enquadramento para o recebimento dos valores. No orçamento para este ano, o governo também não previu a inclusão de novos contemplados no programa.
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