Mesmo que a chuva tenha aparecido na região, muitos danos já foram contabilizados nas lavouras de Ernestina. A falta de chuvas regulares em um ciclo de crescimento importante das plantas comprometeu grande parte da área plantada pelos produtores rurais da cidade. Segundo levantamento, cerca de 70% da área plantada com milho, soja e pastagens foi danificada.

Deste total, estima-se que a falta de chuva tenha comprometido entre 80% e 90% da área de milho; 95% do território ocupado por pastagens; entre 50% e 60% da soja precoce, o que corresponde a 30% da área total da soja; e entre 20% e 25% da soja no segundo ciclo - que corresponde a 70% da área total da soja. Os dados foram revelados pelo laudo elaborado a partir da avaliação dos danos da estiagem. A partir do levantamento, é possível pressionar os governos do Estado e da União para que políticas públicas sejam tomadas em caráter emergencial.