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CACHOEIRINHA Notícia da edição impressa de 17 de Dezembro de 2019.

Acordo destina área de 100 mil metros quadrados ao município

Conhecido como Mato do Júlio, terreno foi alvo de disputas judiciais; estudo apontará o que será construído

Conhecido como Mato do Júlio, terreno foi alvo de disputas judiciais; estudo apontará o que será construído


/FERNANDO PLANELLA/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Depois de mais de um ano de negociações, a prefeitura e os proprietários dos Campos da Fazenda chegaram a um entendimento quanto à área conhecida popularmente como "Mato do Júlio". O acordo, anunciado pelo prefeito Miki Breier, garante a destinação de parte do terreno ao município, a preservação do patrimônio, a criação de parque e a construção de perimetral.
Depois de mais de um ano de negociações, a prefeitura e os proprietários dos Campos da Fazenda chegaram a um entendimento quanto à área conhecida popularmente como "Mato do Júlio". O acordo, anunciado pelo prefeito Miki Breier, garante a destinação de parte do terreno ao município, a preservação do patrimônio, a criação de parque e a construção de perimetral.
A área foi alvo de disputas e processos judiciais durante um bom tempo entre o poder público e os herdeiros em razão de dívidas históricas de IPTU por anos. O terreno de 120 hectares fica no Centro da cidade, entre a avenida Flores da Cunha e a BR-290. "O acordo entre a prefeitura e os herdeiros busca um caminho para preservação do Mato do Júlio e da história da nossa cidade. Estamos aliando desenvolvimento à sustentabilidade", apontou o prefeito.
O termo prevê a destinação de 6,3 hectares no entorno da Casa dos Baptistas e mais 100 mil metros quadrados de área à administração municipal. Em contrapartida, a dívida de IPTU será quitada. "Essa negociação vai nos permitir construir um grande parque de lazer para a cidade e espaços culturais. Devemos, ainda, abrir novas vias para desafogar o trânsito de toda a região, em especial da Flores da Cunha. Isso tudo, claro, com o máximo respeito e preservação ao meio ambiente", frisou o prefeito.
De acordo com uma das proprietárias da área, a arquiteta Beatriz Malmann, por décadas a família buscou um entendimento com a prefeitura. Entretanto, não havia se chegado a um acordo com as administrações anteriores. "Nossa família sempre lutou pela conservação da área do Mato do Júlio. Há muito tempo buscamos por uma solução. Agora, devemos executá-la com cuidado e sabedoria", revelou a herdeira.
As negociações para composição do acordo foram estabelecidas por meio de cinco eixos. O primeiro determina o zoneamento do Mato do Júlio - o Plano Diretor definirá o que pode ou não ser construído no espaço para, então, encaminhar o processo de licenciamento da área pelos órgãos ambientais. O segundo trata sobre as definições viárias. Isto é, estabelece quantas e por aonde passarão as futuras ruas.
O terceiro eixo determina a municipalização de 6,3 hectares de área de preservação no entorno da Casa dos Baptistas, que passará a ser de responsabilidade da prefeitura. Já o quarto, determina a municipalização de uma faixa territorial de 60 metros para a construção da perimetral sul, que interligará o bairro Parque da Matriz à Avenida Papa João XXIII. A intenção, com isso, é desafogar o trânsito na avenida Flores da Cunha. O quinto e último eixo estabelece a composição de IPTU, com repasse para o município de 100 mil metros quadrados de área.
 
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