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SANTA CRUZ DO SUL Notícia da edição impressa de 04 de Dezembro de 2019.

Pesquisa avalia uso de musicoterapia para jovens autistas

Crianças e adolescentes submetidos ao estudo tiveram redução em alguns dos sintomas básicos da doença

Crianças e adolescentes submetidos ao estudo tiveram redução em alguns dos sintomas básicos da doença


/MARCELO G. RIBEIRO/ARQUIVO/CIDADES
A mestranda da Universidade de Santa Cruz do Sul, Juliane Fiorezi, realizou um estudo buscando identificar os efeitos da música no tratamento de autistas, avaliando a influência da música nos aspectos biológicos, celulares e hormonais dos participantes. A pesquisa "A escuta musical e seus efeitos sobre os danos celulares da mucosa oral, cortisol salivar e aspectos comportamentais de indivíduos autistas" teve como objetivo verificar de que forma os acordes podem ajudar no desenvolvimento dessas pessoas.

A mestranda da Universidade de Santa Cruz do Sul, Juliane Fiorezi, realizou um estudo buscando identificar os efeitos da música no tratamento de autistas, avaliando a influência da música nos aspectos biológicos, celulares e hormonais dos participantes. A pesquisa "A escuta musical e seus efeitos sobre os danos celulares da mucosa oral, cortisol salivar e aspectos comportamentais de indivíduos autistas" teve como objetivo verificar de que forma os acordes podem ajudar no desenvolvimento dessas pessoas.

Participaram do estudo 22 crianças e adolescentes autistas, com idade entre três e 17 anos, e que participam do projeto Educação Física adaptada para autistas, desenvolvido na universidade Assim, para a avaliação dos efeitos da música nos participantes, foram coletadas amostras de células da mucosa oral (bochecha) e de saliva, antes e depois de 30 dias de intervenção por escuta musical. As células, retiradas com uma leve escovada na bochecha, foram avaliadas para verificar se apresentavam danos em sua formação. Já a saliva serviu para apresentar as alterações no cortisol salivar, um hormônio que está diretamente relacionado ao estresse e que influencia o sistema imunológico do ser humano. A seleção de músicas foi desenvolvida por uma musicoterapeuta com formação e experiência na aplicação da música enquanto potencial terapêutico.

Os resultados da pesquisa demonstraram efeitos promissores. Contudo, para entendê-los, é necessário considerar que o corpo humano e as células estão em constante modificação, sempre na busca de equilíbrio no funcionamento de todos os seus sistemas de regulação. Nessa pesquisa, concluiu-se que a intervenção por escuta musical contribuiu para diminuir os danos celulares e influenciou no aumento do processo de apoptose (eliminação natural de células danificadas). Além disso, foi possível observar uma redução nos níveis do hormônio cortisol salivar, embora não significativos.

A pesquisa também compilou estudos anteriores que apresentavam os efeitos da musicoterapia com autistas. Foi constatado que esse tratamento impacta positivamente no comportamento dos mesmos, sobretudo em questões relacionadas à maior sincronia rítmica, maior ajustamento comportamental com demais participantes do grupo, maior habilidade na atenção seletiva, bem como aspectos cerebrais que influenciam a maior capacidade de interação e comunicação, diminuição nos comportamentos de vitimização e aumento nas habilidades sociais. As técnicas de musicoterapia que provocam esses resultados são aquelas que utilizam o fazer musical, realizando a improvisação ou utilizando a mediação do ritmo musical.

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